Hoje, dos 14 unicórnios brasileiros, apenas dois fizeram a oferta pública inicial de ações

Abertura de capital da brasileira Stone em outubro de 2018, em Nova York (Foto: Nasdaq)

Stone e Arco fizeram IPO na Nasdaq em 2018. Suas ações já valorizaram em 156,4% e 21,87%, respectivamente

Segundo estudo divulgado pela Crunchbase, após abrirem o capital, unicórnios chegam a duplicar de tamanho
Para Fábio Póvoa, co-fundador da Movile, um dos motivos é que há muito capital para valuation em Private Equity, então as companhias não precisam ir ao mercado se capitalizar com oferta pública de ações. Dois exemplos disso são o Facebook e o Airbnb

No início deste mês, após anunciar uma nova rodada de investimentos na ordem de US$ 190 milhões, a startup curitibana MadeiraMaderia tornou-se o mais novo unicórnio brasileiro.

Muito cuidado ao tentar montar no unicórnio
O termo unicórnio é conferido às empresas de tecnologia que atingem um valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. Segundo a Distrito, empresa que conecta investidores e startups, atualmente o Brasil conta com 14 companhias nessa categoria, são elas: 99, Nubank, Arco, Stone, Movile, Gympass, Loggi, Quinto Andar, Ebanx, Wildlife, Loft, Vtex, Creditas e MadeiraMadeira.

Embora as 14 empresas sejam reconhecidas como exemplos de sucesso, apenas duas delas fizeram a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), Stone (STNE) e Arco (ARCE). Ambas estrearam na Nasdaq em 2018.

Segundo um estudo divulgado pela Crunchbase, plataforma de informações sobre empresas, depois de abrirem o capital, os unicórnios chegam a duplicar o seu tamanho.

O levantamento analisou o valor de mercado dos unicórnios antes e depois do IPO. Foram analisadas 630 empresas de diferentes nacionalidades cadastradas na plataforma, das quais 220 abriram o capital ou participaram de um M&A (fusões e aquisições, na sigla em inglês)… Leia mais em einvestidor.estadao 20/01/2021