A martech Purple Metrics, de mensuração de branding, anunciou nesta quinta-feira (28/9) a captação de uma rodada pré-seed de US$ 1,2 milhão (R$ 6,03 milhões), liderada pela Astella e com coparticipação dos fundos 040 Ventures e Raio Capital.

A startup nasceu a partir de uma dor de sua CEO e fundadora, Guta Tolmasquim, empreendedora por trás da agência de branding para empresas de tecnologia Brand Gym. No dia a dia da empresa, ela percebeu que as formas de mensurar os impactos dos projetos ainda eram muito tradicionais e deixavam a desejar na entrega de dados precisos e em tempo real, que seriam importantes para calibrar as decisões. Como resultado, os clientes acabavam investindo apenas em iniciativas de geração de demanda e mídia paga pela facilidade na mensuração, mas que podem sair mais caras para as empresas.

A dor de medir branding é gigante. É uma loucura pensar que, em 2023, não se sabe no que resulta mais de metade do budget de marketing. As equipes gastam horas em reuniões internas e discussões baseadas em achismos. É essencial que o marketing seja mais científico e vamos fazer isso com o Purple Metrics”, afirma Guta, em nota.

Purple Metrics capta pré-seed

Percebendo a oportunidade de mercado, ela se juntou ao irmão, Eduardo Tolmasquim, para fundar a Purple Metrics em maio de 2021. No fim daquele ano, atraiu investidores-anjo das áreas de marketing e tecnologia, como Gina Gotthilf (cofundadora da Latitud e ex-VP do Duolingo), Monique Evelle (cofundadora da Inventivos) e Duda Gouvêa Vieira, que ajudaram na criação do MVP e na validação da tese da startup, que opera a partir de um software SaaS. Entre os clientes estão empresas como Blip, Conta Azul, Daki, Nuvemshop e RD Station.

A tecnologia da martech é integrada aos canais proprietários das empresas e, a partir de perguntas simples para leads e clientes, traz métricas de comportamento, sentimento e atributos de marca. Os gestores de marketing podem acompanhar a coleta de dados em tempo real, junto a um coeficiente da força da marca.

O aporte será direcionado para o desenvolvimento do produto e a contratação de pessoas. “Vamos integrar com diversas APIs para conectar dados secundários, como redes sociais e busca online. É uma forma interessante de usar ciência de dados e machine learning, pois correlaciona dados subjetivos de percepção de marca com dados objetivos, como ações dos usuários na redes, e traz estatística para um conhecimento empírico, substituindo o que os gestores de marketing fazem manualmente”, diz a CEO… leia mais em PEGN 28/09/2023