A SafeSpace, startup que desenvolveu uma plataforma digital para reunir relatos de situações de abuso nas empresas, recebeu um aporte de R$ 11 milhões em rodada liderada pelo fundo ABSeed Ventures com participação do DGF e investidores anjo.

Fundada em março de 2020, a startup foi criada por Rafaela Frankenthal e Giovanna Sasso, que estudaram juntas na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), além de Natalie Zarzur, administradora e ex-Creditas, e Claudia Farias, engenheira de software e ex-C6 Bank.

As sócias criaram uma plataforma para trazer visibilidade aos problemas internos nas empresas, como assédio e má conduta. Nela, os relatos são reportados e o compliance e o RH podem identificar padrões de comportamento recorrentes.

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Hoje, a plataforma já é utilizada por mais de 50 companhias com 5 mil colaboradores em sete países diferentes, entre elas Creditas, Petlove, Buser e Isaac.

Em outubro de 2020, a startup recebeu um aporte liderado pela Maya Capital com outros 11 investidores anjos que não teve o valor revelado.

Segundo a SafeSpace, esta segunda e atual rodada é a maior já recebida no país por uma startup comandada por mulheres. Com os novos recursos, o objetivo é aprimorar a plataforma.

“Natalie, Rafaela, Claudia e Giovanna são articuladas, têm um profundo entendimento sobre esse mercado e atuam em um problema que é a dor de praticamente toda empresa. Aliada a um propósito, essa experiência se materializa em um produto muito bem acabado e extremamente eficiente enquanto solução”, explica Geraldo Melzer, sócio da Abseed.

Fundada em 2016, a gestora de venture capital ABSeed Ventures investe em startups early stage que adotam especificamente o Software as a Service (SaaS) como modelo de negócio e que têm como clientes outras companhias (B2B)…Saiba mais em baguete.18/11/2021