Assediado pela concorrência e posicionado como um dos 7 maiores centros de análises clínicas de São Paulo, o SalomãoZoppi Diagnósticos pretende abrir uma unidade por ano, em pontos estratégicos da cidade, nos próximos quatro anos, com aporte médio de R$ 20 milhões. Otimista, a rede acaba de inaugurar sua nova central de processamento de exames, na zona sul da capital, que possibilitará dobrar a capacidade para 10 milhões, em número de exames realizados por ano.

Concorrente de redes que têm ido às compras com apetite de leão – a exemplo dos líderes do setor, Dasa e Grupo Fleury – o SalomãoZoppi Diagnósticos, porém, não está à venda, como declara, categórico, o médico Paulo Zoppi, um dos fundadores da rede. Ao contrário, ele ressalta que a proposta é investir em crescimento orgânico, em regiões periféricas da capital: “Pretendemos abrir uma unidade por ano, em pontos estratégicos da cidade. Nosso negócio não é ser o maior, mas ser o melhor”, destaca.

Com receita bruta estimada em R$ 75 milhões em 2010, com lucro de R$ 7,4 milhões, a expectativa com a expansão da unidade localizada próxima ao Aeroporto de Congonhas é de que o faturamento fique em R$ 90 a R$ 95 milhões. Segundo o médico Luís Salomão, co-presidente do SalomãoZoppi Diagnósticos, a nova central técnica coincide com o momento atual do mercado de medicina diagnóstica, que tem crescido. “Somos líderes de opinião pública em anatomia patológica. A expectativa de crescimento este ano é de 25%, pois nosso leque de atendimento e capacidade aumentaram. A nova central está preparada para um crescimento de 100% hoje. Os laboratórios foram montados com o que há de mais moderno, com equipamentos das linhas diagnósticas de última geração. Isso aumenta a produtividade e a eficácia. A possibilidade erro é menor e ganhamos a rapidez de entrega de resultados dos exames”, argumenta Salomão.

Para Paulo Zoppi, o otimismo quanto ao crescimento da empresa, mesmo em um segmento tão concorrido, deve-se ao novo empreendimento. Ele explica que a nova unidade, localizada próxima ao bairro de Moema e da Avenida 23 de Maio, áreas de um público mais exigente, de classe A e B, será como uma espécie de espelho da nova formatação da rede. “Estamos inaugurando a ampliação do prédio, com seis andares. Temos quatro unidades, mas a maior é a localizada no [bairro] Paraíso, zona sul.”

Fonte:dci08/08/2011