A prestação de serviços para condomínios movimenta algo como 300 bilhões de reais no Brasil por ano, de acordo com associações do setor. Apesar de parrudo, o mercado está repleto de buracos passíveis de virarem oportunidades de negócios.

Estruturas compartilhadas

Vide a incomodação comum a muita gente na hora de usufruir de estruturas compartilhadas — não raro esse tipo de marcação de espaço é feita manualmente ou em softwares ultrapassados desenvolvidos pelo time da TI da administradora do prédio.

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Condomínios

A urgência de uma disrupção no setor de condomínios fez o engenheiro Matheus Munford trocar uma carreira na iniciativa privada com passagens pela consultoria McKinsey e pela montadora alemã Porsche para empreender.

Gargalo

Em maio, Munford e os sócios Luiz Guilherme Moraes, Henrique Rusca e Rodrigo Gebara fundaram a CondoLivre, uma startup de São Paulo dedicada inicialmente a resolver um gargalo do setor: oferecer crédito para a mão de obra, fornecedores e para as próprias administradoras dos condomínios.

“Esse segmento tem acesso restrito a crédito por ser composto majoritariamente por funcionários que trabalham em pequenos e dispersos grupos”, diz Munford. “Mesmo os condomínos têm acesso limitado a linhas baratas e longas de crédito.”

Com aporte 13 milhões de reais levantado em três meses com um rol de investidores institucionais como o fundo TAG e a Vila Velha Corretora, além de investidores-anjo, a CondoLivre atua de três maneiras inicialmente:

● Consignado privado para funcionários: Empréstimo com menores taxas e descontado direto na folha de pagamento aos funcionários das administradoras

● Fornecedores: Antecipação de recebíveis através de plataforma online integrada ao sistema de contas a pagar da administradoras

● Condomínios: Crédito de longo prazo para atender necessidades de investimentos e melhorias

Em pouco mais de três meses de operação….Leia mais em índicesbovespa 01/09/2021l