Gestora diz ter participado, nos últimos 18 meses, de quatro ofertas, de 60 que vieram a mercado, e em três delas, que classificou com exceções, atuou como âncora informal.

Em sua última carta aos cotistas, a gestora Squadra diz ter participado, nos últimos 18 meses, de quatro ofertas iniciais de ações (IPO), de um total de 60 que vieram a mercado. Em três delas, atuou como âncora informal. No entanto, o time escreve encarar tais oportunidades como exceções.

Tal reflexão é baseada na premissa de que o nível de conhecimento dos potenciais investidores é assimétrico ao dos proprietários das empresas que colocam parte dos seus negócios à venda.

Fusões e Aquisições

Foto: Gorumbik /Pixabay

“Geralmente, processos de IPO não levam mais de um mês e envolvem empresas, e até mesmo setores, previamente desconhecidos pelos habituais investidores de public equities”, escreve a equipe da Squadra. “Por definição, o dono conhece muito mais a companhia do que qualquer comprador, por mais educado que se possa estar. Como se não bastasse, os vendedores contratam os bancos de investimentos e oferecem-lhes suculentos incentivos para promover a oferta da melhor maneira possível (adivinhem para quem?). Ou seja, há uma assimetria muito grande de informações e incentivos entre compradores e vendedores no momento de um IPO.”

Estágios de captação

O time de gestão diz olhar com especial atenção a caracterização da basede usuários para empresas de negócios digitais. “Números expressivos são apresentados sem que necessariamente tais clientes estejam sequer ativos. Em alguns casos, nos indagamos, até se tais usuários ‘pertencem’ de fato a determinada plataforma ou se a utilizam simplesmente como canal para acessar determinados serviços ou benefícios, estando sujeitos, portanto, à alta probabilidade de fuga quando diante de melhores oportunidades financeiras.”

Outro aspecto que a Squadra levanta como agravante é o fato de algumas companhias pularem estágios de captação tipicamente ,…Leia mais em valoreconômico 24/08/2021