Em uma rodada que uniu crowdfunding e associações de investidores como a Poli Angels, a salestech brasileira Play2Sell, fundada em 2018, acaba de anunciar uma captação de R$ 2 milhões. Plataforma especializada no treinamento de vendedores por meio de games no Brasil, a empresa já possui uma relevante participação no mercado imobiliário com clientes como MRV, Lopes, Remax, Direcional, Eztec, Helbor, entre outros.

Rreinamento de vendedores via games

De acordo com Felipe dos Santos, CEO e fundador da Play2Sell, a nova rodada tem como objetivo principal a expansão da operação de suas soluções em diversos segmentos econômicos, além de implementar melhorias no produto.

“Queremos ampliar nossa presença no mercado, atingindo principalmente o varejo e as indústrias automotiva, farmacêutica e manufatureira. São setores que também demandam maior qualificação e conhecimento dos vendedores, uma vez que atendem clientes mais exigentes e bem informados. Para isso, nada melhor do que capacitar esses profissionais de uma maneira leve, engajadora e que ainda por cima trazem resultados melhores”, afirma.

O aporte também será fundamental para a startup dobrar o número de colaboradores até o final do ano – atualmente são 14 no total. “Como vamos investir bastante no aperfeiçoamento do game e de seu algoritmo, a maior parte das contratações será direcionada para a área de Produto e Desenvolvimento. Também vamos reforçar de forma consistente o time de Marketing”, revela Felipe.

Ainda segundo o empreendedor, a escolha pelo crowdfunding nesta rodada de captação teve como objetivo abrir a possibilidade dos clientes e entusiastas também se tornarem sócios da Play2Sell. “Isso teve um peso muito grande. Com a captação, conseguimos adicionar mais de 500 investidores ao negócio. Muitos também são executivos da área comercial e, com certeza, vão nos ajudar bastante com ideias e até mesmo com indicações de futuros parceiros”, avalia.

Raio-x
Anteriormente, a startup já havia captado dois rounds de investimento. O primeiro, levantado logo no início da operação (março de 2018), foi na ordem de R$ 200 mil e contou com a participação de 11 investidores-anjos. Um ano depois, a companhia captou mais de R$ 650 mil junto a Bossa Nova Investimentos e outros grupos de referência no mercado. “Mesmo em um cenário difícil, conseguimos continuar crescendo durante a pandemia. Isso propiciou a abertura deste novo round no final de 2020”, afirma o .. leia mais em startupi 29/01/2021