Fundo canadense CDPQ investirá até R$ 1,8 bilhão em troca de participação de 50% na nova empresa, a FiBrasil, e a Telefónica Infra vai adquirir uma parcela de 25%A Telefônica Brasil informou há pouco que concluiu o fechamento do acordo feito com o fundo canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ) e a Telefónica Infra, sociedade sediada na Espanha, 100% controlada pela Telefónica S.A, .. Leia mais em valoreconomico  03/07/2021

TELEFÔNICA BRASIL S.A. FATO RELEVANTE

A Telefônica Brasil S.A (“Vivo”) (B3: VIVT3; NYSE: VIV), na forma e para os fins da Instrução CVM no 358/2002 (“ICVM 358”), informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, após a recente obtenção das autorizações regulatórias pertinentes, consumou o fechamento da Transação descrita em Fato Relevante divulgado em 2 de março de 2021, em que a Vivo anunciou a celebração de acordos com a Caisse de dépôt et placement du Québec (“CDPQ”), um grupo global de investimentos, a Telefónica Infra, S.L.U. (“TEF Infra”), uma sociedade sediada na Espanha, 100% controlada pela Telefónica S.A., o mesmo acionista controlador da Vivo, para a construção, desenvolvimento e exploração de rede de fibra ótica neutra e independente de atacado no mercado brasileiro por meio da FiBrasil Infraestrutura e Fibra Ótica S.A. (“FiBrasil”) (a “Transação”; “Operação”).

A FiBrasil, que nasce como empresa líder no mercado de atacado de fibra no Brasil, começa sua operação com, aproximadamente, 1,6 milhão de casas passadas em FTTH, e seu plano de negócios visa atingir cerca de 5,5 milhões de lares em 4 anos, com foco em cidades médias fora do Estado de São Paulo.

A Vivo, como cliente âncora da FiBrasil, acelerará a execução de sua estratégia de crescimento no mercado de fibra, expandindo sua cobertura dos atuais 16,3 milhões de casas com tecnologia FTTH para 24 milhões, ao final de 2024, potencializando o cross selling de serviços a seus clientes, maximizando o retorno sobre o capital investido e consolidando-se como operador líder convergente no país.

A Operação representa um investimento total pela CDPQ de até R$1,8 bilhão (incluindo pagamentos para a Vivo e contribuições para a FiBrasil) em troca de uma participação de 50% na FiBrasil. A TEF Infra adquire, em condições econômicas equivalentes, uma parcela de 25% na nova companhia, mesmo percentual detido pela Vivo após o fechamento da transação.

A Transação resulta em um impacto positivo antes de impostos no fluxo de caixa da Vivo, ao fechamento da Operação, de R$225 milhões, além de um montante adicional de R$1,5 bilhão, em termos nominais, a serem recebidos nos próximos anos, parcialmente condicionados ao cumprimento de metas previamente acordadas entre as partes.

O grupo CDPQ realizará aportes na FiBrasil de cerca de R$750 milhões, sendo R$205 milhões no fechamento da Transação. Estes aportes, somados ao potencial endividamento a ser levantado pela FiBrasil, financiarão integralmente o plano de negócios da nova empresa. São Paulo, 2 de julho de 2021. David Melcon Sanchez-Friera CFO e Diretor de Relações com Investidores Telefônica Brasil S.A. Leia mais em telefônica 02/07/2021