Startup de propriedades captou recentemente cerca de R$ 2,4 bilhões com fundos nacionais e internacionais

A Loft, plataforma de compra e venda de imóveis, captou a maior rodada de venture capital já vista no Brasil: foram US$ 425 milhões (cerca de R$ 2,4 bilhões na cotação atual). O investimento avaliou o portal em US$ 2,2 bilhões.Loft

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Depois dessa grande captação de recursos, o desafio da startup de propriedades imobiliárias, ou proptech, é ganhar densidade e territorialidade ao mesmo tempo. A Loft busca cadastrar mais apartamentos nos bairros onde já está, mas também chegar a outras capitais brasileiras. “Temos menos de três anos de operação, e muitas oportunidades para expandir”, afirmou Mate Pencz, cofundador da Loft, em conversa com o InfoMoney.

Após “anos de alto crescimento”, uma das oportunidades para expandir pode estar na Bolsa de Valores. A Loft vai preparar-se para uma oferta pública inicial de ações (IPO) de “alcance global”, provavelmente em exchanges como Nasdaq ou NYSE.

Rodada de venture capital, mas IPO no horizonte

A rodada série D contou com diversos fundos: D1 Capital Partners, Soros Fund Management, Altimeter Capital, Advent, Canada Pension Plan Investment Board, DST Global, GIC, Silver Lake, Tarsadia, Tiger Global Management, Andreessen Horowitz, Caffeinated Capital, Fifth Wall, Monashees, QED Investors, Vulcan Capital e Zigg Capital.

Alguns negócios investidos por esses fundos são Airbnb, Alibaba, Didi Chuxing, Facebook, Pinterest, Slack e Rappi. No Brasil, Nubank, Quinto Andar e Wildlife são alguns exemplos.

O tamanho da rodada levantou questionamentos sobre por que a Loft não partiu já para um IPO (veja os estágios de crescimento de uma startup). A fintech Méliuz movimentou R$ 367 milhões em seu IPO, enquanto o brechó online Enjoei captou R$ 1,1 bilhão.

Desta vez, o diferencial de ter investidores experientes falou mais alto…. Leia mais em infomoney 09/04/2021