A Unilever está vendendo a marca de cuidados pessoais Suave enquanto o conglomerado simplifica seu portfólio.

A Yellow Wood Partners adquirirá a Suave, que foi lançada como uma linha de baixo custo há mais de 90 anos e é predominantemente vendida nas Américas.

Suave continuará a ser propriedade e operada pela Unilever fora dos Estados Unidos e Canadá.

“Este é mais um passo em nosso caminho para direcionar nosso portfólio para espaços estratégicos de crescimento”, disse Esi Eggleston Bracey, presidente da Unilever USA e CEO da Unilever Personal Care North America.

“Suave é uma marca muito amada desde a década de 1930 e estou confiante de que continuará a prosperar e atender os consumidores sob sua nova propriedade na América do Norte.”

O portfólio de marcas da Yellow Wood inclui Dr. Scholl’s, Beacon Wellness Brands e a incubadora por trás de Byoma e Isle of Paradise .

“Suave é amplamente reconhecida por sua longa história de fornecimento de produtos de beleza acessíveis de alta qualidade para os consumidores americanos e estamos entusiasmados em adicioná-la ao nosso portfólio de investimentos”, acrescentou Dana Schmaltz, sócia da Yellow Wood Partners.

Cortando a gordura

A aquisição da Suave segue a decisão da Unilever de otimizar seu portfólio de marcas e estoque em 2022.

Mais de 50.000 skus foram removidos de sua divisão de Cuidados Pessoais e removeu mais de 60 marcas locais.

Graeme Pitkethly, diretor financeiro, disse que os negócios removidos e os skus representaram 1% das vendas gerais da Unilever para o período comercial de 2022.

As vendas gerais da Unilever aumentaram 9% no ano passado, impulsionadas em grande parte por uma série de aumentos de preços de produtos que atingiram um recorde de 13,3% no último trimestre do grupo.

A empresa disse que aumentou os preços para combater a “significativa” inflação de custos de insumos causada pela pandemia de Covid-19 .

Mas isso impactou o volume total de vendas do grupo no período, que teve queda de 2,1%.

O proprietário da Dove e da Dermalogica também recebeu críticas após a divulgação de seus resultados anuais, depois que surgiu que 2% de seu lucro líquido em 2022 veio da Rússia.

Pouco depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, o embaixador de Kiev no Reino Unido, Vadym Prystaiko, disse que “não há lugar para empresas responsáveis” na Rússia.

Mas em 2023, a Unilever dobrou a pressão em defesa de sua decisão de continuar fazendo negócios no país.

“Entendemos por que há pedidos para que a Unilever deixe a Rússia”, também queremos deixar claro que não estamos tentando proteger ou administrar nossos negócios na Rússia. No entanto, para empresas como a Unilever, que têm uma presença física significativa no país, a saída não é fácil”, disse a Unilever em comunicado… leia mais em Cosmetic Innovation 15/02/2023