A Fidelity Investments, um dos maiores fundos de investimento do mundo, voltou a reduzir o valor de suas ações na X Holdings, o antiga Twitter, adquirido por Elon Musk em 2022 por US$ 44 bilhões. De acordo com um novo documento interno, a Fidelity estima que a plataforma X tem o valor hoje 71,5% menos do que quando foi comprada pelo controverso empresário.

A desvalorização expressiva reflete um conjunto de fatores que mancharam a trajetória do X sob o comando de Musk. Em novembro de 2023, último mês contemplado pelo balanço da Fidelity, houve uma queda de 10,7% no valor atribuído à empresa X.

Coincidentemente, neste mesmo período, Musk protagonizou um episódio que reforçou as críticas às suas estratégias, proferindo um palavrão contra boicotes de anunciantes da plataforma em entrevista pública.

Valor do X despenca 71% após aquisição de Elon Musk
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Outras empresas vão na contramão do X

Para piorar o cenário, X parece caminhar na contramão do mercado. Enquanto as ações da Meta, dona do Facebook, subiram 4,9% em novembro, e as da Snap, controladora do Snapchat, tiveram valorização de 38,2%, a plataforma de Musk segue afundando.

Vale ressaltar que, apesar de ser acionista do X, a Fidelity não necessariamente possui informações privilegiadas sobre o desempenho financeiro da empresa. Portanto, a percepção de outros detentores de ações pode diferir da avaliação interna do conglomerado financeiro.

No entanto, a marcante desvalorização das ações na ótica da Fidelity reforça o sentimento de incerteza que cerca o futuro da X. As ambições ousadas de Musk, que prometeu revolucionar a plataforma, ainda não se traduziram em resultados concretos, deixando em aberto o questionamento: será que X conseguirá reverter a queda vertiginosa do seu valor?

Justiça rejeita alegação que lei da Califórnia viola a liberdade de expressão

Um juiz federal na Califórnia negou o pedido de Elon Musk de anular uma lei estadual de moderação de conteúdo em redes sociais, noticiado pelo The Verge. A lei AB 587 exige que plataformas como o X – Twitter – publiquem suas políticas de moderação, algo que a empresa de Musk afirmou violar a Primeira Emenda.

O juiz local escreveu na quinta-feira (28): “Não parece que a exigência seja injustificada ou excessivamente onerosa dentro do contexto da lei da Primeira Emenda.“... leia mais em Mundo Conectado 02/01/2024