O varejo americano decidiu se aliar a quem mais está colaborando para tirar os consumidores das lojas: o Vale do Silício, a meca da tecnologia nos Estados Unidos.

 Cada vez mais esses grupos estão colocando dinheiro para desenvolver novidades que possam ajudá-los a recuperar o terreno perdido para a Amazon, que, conquistando fatia de mercado das lojas físicas, se tornou a maior rede varejista do mundo.

 A primeira das gigantes do comércio a enxergar a necessidade de se estar ao lado do desenvolvimento tecnológico foi o Walmart.

 E, anteontem, foi a vez da Target (segunda maior cadeia varejista do país) abrir um centro de inovação tecnológica em San Francisco (Califórnia) para acompanhar o surgimento de tecnologias que possam alavancar suas vendas on-line.

 O foco principal do novo escritório são iniciativas “do núcleo comercial”, como tornar mais veloz o site da empresa. No entanto, pretende também criar mais experiências digitais para quem está na loja, especialmente por meio de smartphones.

 Uma das novidades que está sendo desenvolvida –mas ainda longe de ser implantada– é a “realidade aumentada”, que, pelo smartphone, dá uma visão digital dos corredores da loja e dos produtos vendidos lá.

 A Target também começou a testar recentemente um serviço que permite que seus funcionários façam pedidos de produtos on-line e os retirem na loja. A novidade já deve valer para todos os consumidores nos Estados Unidos no segundo semestre.

 Walmart
 Para o Walmart, a criação de um escritório em São Francisco permitiu o desenvolvimento de uma série de tecnologias on-line e para aparelhos móveis. Esses esforços já começam a mostrar os primeiros sinais de sucesso.

 No primeiro trimestre deste ano, as vendas do comércio eletrônico da rede varejista cresceram 30% na comparação com o mesmo período do ano passado.
DA REUTERS
Fonte: folha.uol 19/05/2013