A Arezzo (ARZZ3) deve anunciar em breve a fusão com o Grupo Soma (SOMA3). De acordo com informações do “NeoFeed”, faltam apenas detalhes para que a operação seja anunciada oficialmente. Segundo o site, o negócio estava praticamente fechado até o último sábado (27), quando algumas divergências surgiram e impediram a divulgação.

A transação está sendo tratada diretamente com o CEO da Arezzo, Alexandre Birman, e o CEO do Grupo Soma, Roberto Jatahy, que é dono das marcas Animale, Hering, Farm, NV, Maria Filó, Fábulza, Dzarm, entre outras.

Se a transação foi concretizada, Birman será o CEO da holding. Apesar de ser anunciado como uma fusão, segundo o NeoFeed, se trata de incorporação do Grupo Soma pela Arezzo.

Atualmente a Arezzo vale R$ 6,5 bilhões e o Grupo Soma R$ 5,5 bilhões.

Arezzo (ARZZ3) deve anunciar fusão com Grupo Soma (SOMA3)

Arezzo: Família Birman vende R$ 112 mi em ações em 2023

Ao longo de 2023, a família Birman, que detém o controle da Arezzo, realizou vendas de ações da empresa totalizando R$ 112,93 milhões. Essas transações ocorreram, em média, a cada quatro dias úteis e meio, totalizando 57 operações intermediadas por instituições como Santander (BCSA34), Credit Suisse e Itaú (ITUB4), conforme informações públicas enviadas pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Esse movimento atraiu a atenção de gestores e investidores, levando alguns a questionar diretamente a diretoria de relações com investidores, conforme divulgado pelo Valor Econômico.

De janeiro a dezembro de 2023, a participação dos controladores foi diminuída em 1,5%, conforme indicado nos formulários mensais que detalham a posição consolidada dos acionistas, enviados à CVM. Durante esse período, o valor das ações diminuiu 15%, e considerando o acumulado dos últimos 12 meses até a presente data (15), a queda totaliza 19%.

O número de transações de venda realizadas pelos controladores em 2023 foi quatro vezes maior do que o registrado em 2022. Em termos de valores, a quantia envolvida nessas transações também foi quase quatro vezes superior ao total apurado no ano anterior, que foi de R$ 29,1 milhões.

Durante o ano de 2023, observou-se que apenas nos meses de fevereiro e novembro os membros da família não realizaram qualquer desinvestimento em participações da varejista. Em contraste, no ano de 2022, houve transações em seis meses diferentes.

Em dezembro, após a conclusão de um novo acordo de acionistas em maio, que envolveu a redistribuição das ações entre os filhos do fundador, e considerando as vendas de papéis, a participação conjunta dos seis membros da família totalizava uma fatia reduzida, correspondendo a 39,82% do capital. Por outro lado, os demais acionistas detinham 54,88% do capital, sendo a BlackRock detentora de uma participação de 5,1%… Leia mais em bpmoney. 31/01/2024