A Bossanova Investimentos é mais uma a se unir ao coro de que o “Inverno das Startups”, expressão usada pelo mercado para definir o momento de escassez de capital no ecossistema de inovação, pode estar perto do fim. A empresa de venture capital, investiu um total de R$ 21,1 milhões em cerca de 50 startups na primeira metade de 2023, com uma média de R$ 350 mil por negócio.

Se o primeiro trimestre do ano foi cauteloso — R$ 6,5 milhões investidos —, o segundo teve volume de capital aportado 2,5 vezes maior — R$ 14,6 milhões. Segundo Antonio Patrus, diretor financeiro da Bossanova, o panorama é otimista. “O cenário é de startups que estão em busca de operações de negócios complementares ou promovendo exits para corporações maiores, interessadas em ampliação de portfólio de tecnologias para acelerar a transformação digital”, diz.

A previsão da empresa é investir mais R$ 26 milhões no segundo semestre. O fundo já programou investimentos em healthtechs e retailtechs, que estão atualmente em processo de diligência, diz Patrus.

Bossanova quer aportar R$ 26 milhões em startups no segundo semestre

Resultados do 1º semestre

Os setores mais relevantes foram fintechs, seguidas por sportstech e healthtechs. “As fintechs sempre têm relevância porque há um mercado multibilionário. É um setor com grandes empresas que compõem índices importantes de bolsas de valores. É natural que seja um setor atrativo para os investidores. Existe muita oportunidade para empreendedor também”, afirma o diretor.

Já as sportstech ganharam relevância dentro da Bossanova em razão do potencial do mercado. “Saúde, bem-estar e ações preventivas são uma tendência no país, e as sportstech englobam isso. Torna-se bastante atrativo”, diz.

Patrus também destaca o ambiente favorável para fusões e aquisições e investimentos de CVC (corporate venture capital). No primeiro semestre, ocorreram nove M&As de empresas do portfólio da Bossanova…. leia mais em PEGN 08/08/2023