A Medsystems vive um novo momento desde 2018. No mercado desde 2002, a empresa atua na comercialização de produtos com alta tecnologia agregada para a realização de procedimentos dermatológicos, com preços entre R$ 200 mil e R$ 1,3 milhão.

Como modelo de negócios, a companhia roda o mundo atrás das principais tecnologias para tratamentos dermatológicos e estéticos, como procedimentos de rejuvenescimento, remoção de manchas e tatuagem e queima de gordura. Entre as principais ofertas, estão itens de 20 marcas com soluções a laser, ultrassom micro e macro focado e radiofrequência, oriundos de fornecedores em Israel, Alemanha, Itália e Coreia do Sul.

Nos últimos cinco anos, a empresa cresceu a uma taxa anual de 62%. Em 2022, fechou com faturamento de R$ 520 milhões, número previsto para avançar para R$ 700 milhões neste ano. A expansão levou ao surgimento da JL Health, holding da qual a Medsystems representa 90% do faturamento.

O novo ecossistema, criado nos primeiros dias no ano passado, inclui outros negócios, de um banco digital a empresas que vendem produtos relacionados ao universo de bem-estar e ainda produtos oftalmológicos. O objetivo é ter uma oferta no modelo one-stop-shop na área de saúde e dermatologia.

Desde 2020, quem estrutura os novos rumos da empresa é Denis Regis, executivo com experiência de 20 anos em cargos de gestão financeira em empresas como Sestini e Semantix. Em 2014, ele já tinha passado pela Medsystems, ocupando a posição de CFO interino por alguns meses.

Após uma cisão entre os sócios em 2017 e a estruturação da companhia, José Luiz, o sócio-fundador que ficou com o negócio, convidou Regis para liderar o novo momento da empresa. Na divisão, ele conduz a operacional da Medsystems, e o Luiz cuida da curadoria dos produtos, analisando as novidades no mercado e as novas tecnologias, além de presidir o Conselho de Administração.

Com R$ 225 milhões no caixa Medsystems de produtos dermatológicos prepara caminho para o IPO

Avenidas de geração de oportunidades para a Medsystems até a abertura de capital

Todo esse processo ganhou um novo fôlego nos últimos meses para que a empresa e o grupo persigam um objetivo maior: abrir o capital no prazo de dois a três anos. O grupo vendeu uma participação minoritária por R$ 225 milhões para o fundo de private equity XP Asset.

“A Medsystems é a vedete da holding, é a maior operação. [O IPO] pode ser tanto da holding como da Medsystems. Vamos abrir com o negócio que gera mais valor na cadeia”, afirma o CEO.

Para pavimentar o caminho até a abertura de capital, o executivo trabalha com algumas avenidas ….leia mais em Exame 13/07/2023