Empresas que decidiram não reestruturar seus passivos no ano passado na esperança de que a melhora da economia e a queda de juros pudessem mitigar os problemas financeiros devem ser protagonistas de uma nova onda de processos de renegociação em 2024. Após um ano recorde de pedidos de recuperação judicial, as companhias deverão seguir com repactuação de dívidas, buscando proteção contra credores, acordo extrajudicial ou mecanismos no mercado de capitais.

O caso mais recente foi o da Gol, que ingressou com recuperação judicial nos Estados Unidos, recorrendo ao chamado “Chapter 11”. A empresa tinha dívidas de R$ 20,3 bilhões no fim do quarto trimestre. Já na petroquímica Unigel, credores, controladores e detentores de dívidas estão em intensas negociações há meses.

Companhias intensificam renegociação com credores em 2024

O objetivo é evitar um pedido de proteção aos credores. A InterCement também está em negociações, e colocou ativos à venda no Brasil e na Argentina para ajustar seu balanço. Segundo especialistas, essa tendência deverá atingir empresas cujo custo da dívida ainda sufoca a geração de caixa, algo que não será amenizado com a queda dos juros ao longo de 2024.

Muitas empresas estão ainda com vencimentos importantes neste ano e em 2025, e boa parte …. leia mais em Valor Econômico 19/02/2024