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Fintech que atua no setor de educação, a Educbank contratou os bancos Santander e Bank of America para buscar investidores em sua série B, depois de estrear no mercado de capitais neste ano com produtos estruturados.

“Já temos investidores engajados, mas não estamos com pressa. Iniciamos agora esse processo de capitalização, que deve ser concluído no final do primeiro semestre”, diz Danilo Costa, fundador e presidente do conselho.

A companhia levantou R$ 200 milhões no ano passado, numa rodada liderada pela Vasta Educação. Aquela captação também foi assessorada pelo BofA e dá uma referencial do patamar mínimo que a companhia busca agora.

A operação da Educbank é de Software as a Service (SaaS), que viabiliza às escolas emitir faturas e fazer um controle integrado. A fintech também ajuda no modelo de precificação das escolas da carteira, que incluem unidades na periferia do Rio à classe alta de São Paulo.

Com um take rate sobre as mensalidades, a fintech inclui a garantia por parte da fintech de 100% da receita, independentemente da inadimplência. “A gente garante esse fluxo de caixa estável, fazendo o controle da inadimplência sem atrito com as famílias”, diz Caio Noronha, cofundador e CEO.

A Educbank começou também a operar crédito de curto e médio prazo para as escolas, financiamento voltado à compra de um terreno para expansão, construção de laboratório ou reforma da biblioteca, por exemplo.

Para aumentar as opções de funding diante do novo produto e do ritmo de crescimento, a fintech levantou no terceiro trimestre R$ 70 milhões em emissão de dívida. A debêntures securitizadas no fluxo de recebíveis de mensalidades das escolas clientes. “Foi nosso primeiro acesso ao mercado de capitais, um selo importante”, diz Noronha.

A companhia também estruturou um FIDC, com um único cotista institucional. Noronha destaca que o mercado privado de educação básica movimenta R$ 120 bilhões, com mais de 42 mil escolas e nove milhões de alunos, espaço para expansão do negócio da fintech…. leia mais em Pipeline 06/12/2023