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Em uma das maiores secas para estreias de empresas na bolsa brasileira, bancos de investimento aproveitam a maré baixa para fazer a ponte entre companhias não listadas e investidores, locais e estrangeiros. O intuito é deixar a casa arrumada – assim como o discurso – para quando o mercado permitir uma oferta inicial de ações (IPO, pela sigla em inglês).

O movimento ocorre ainda que não se saiba exatamente em que momento a janela reabrirá para as operações.

Mesmo sem ter visibilidade de quando chegarão à bolsa, muitas companhias optam por começar esse processo com antecedência para colher os frutos à frente. O processo da retomada de ofertas após uma longa entressafra costuma ser lento e trabalhoso, o oposto do que se vê nos momentos de otimismo, como o de 2021. Naquele momento, veio a mercado uma enxurrada de operações, inclusive de casos que foram questionados posteriormente.

Empresas não listadas se preparam para volta de IPOs
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Em uma primeira conferência realizada pelo Itaú BBA para empresas não listadas, as 22 companhias que marcaram presença dão uma pista dos nomes que poderão chegar ao cardápio dos investidores nos próximos anos. Algumas delas já são conhecidas.

São empresas que chegaram a iniciar os trâmites junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas tiveram seus planos frustrados pelo aumento da volatilidade, como Votorantim Cimentos, BRK, Kalunga, Nadir e São Salvador Alimentos. Outras que estiveram no evento, frente a frente com potenciais investidores, são Aramis (roupas), Cimed (farmacêutica), Fortbras (venda de autopeças) e Granja Faria (produtora de ovos)… leia mais em Valor Econômico 29/11/2023