As negociações entre empresas costumam contar com diversas etapas até serem concretizadas, e uma delas se torna importante quando é necessário evitar riscos: a due diligence. O termo em inglês poderia ser traduzido como “diligência devida”, mas é normalmente utilizado na língua original mesmo, e significa uma investigação para avaliar os possíveis problemas que o novo negócio pode trazer para as companhias envolvidas e como será a governança daquela relação.

Para realizar essa diligência, uma das empresas contrata uma terceira para avaliar em diversos aspectos a outra, com quem está negociando: financeiros, jurídicos, trabalhistas, tecnológicos e reputacionais, entre outros. A intenção é a de se proteger de riscos, para criar planos de ação caso haja questões ou mesmo evitar que o negócio vá em frente.

Processos de due diligence são bastante comuns em fusões e aquisições de empresas, mas também podem ser utilizados em outras ocasiões, como no fechamento de contratos com fornecedores e clientes ou ao receber ofertas de investimentos, para garantir que o interessado realmente possui os recursos necessários e é idôneo. Uma radiografia completa da empresa investigada é traçada, para garantir que os resultados da negociação sejam os melhores possíveis.

“É comum que a due diligence seja feita sempre que uma empresa entenda ser necessário conhecer melhor e de forma independente aquela relação contratual”, diz Alex Borges, sócio …  saiba mais em Estadão 27/12/2022