Vislumbrada há alguns anos, a tendência de consolidação dos fundos de pensão vem ganhando tração. Em um mercado bastante concentrado entre as vinte maiores fundações do país, entidades com porte abaixo de R$ 3 bilhões estão entre as principais interessadas em um movimento de mão dupla: delegar a administração de seus planos ou assumir essa tarefa em nome de outras. É algo que começou com fundações de multinacionais, mas não se limita a elas. O objetivo é ganhar escala e reduzir custos administrativos, uma economia que pode chegar a até 50%, segundo executivos do setor.

Fundos de pensão buscam consolidação
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Entre as empresas internacionais que estão no Brasil, esse foi o caso da GE. Recentemente, a companhia entregou a administração da sua fundação à Itajubá Administração Previdenciária (IAP). Antes disso, a Ford fez o mesmo e passou seu fundo de pensão aos cuidados da Vivest (antiga Funcesp).

A previdência privada fechada no Brasil tem cerca de R$ 1,1 trilhão e as vinte maiores fundações concentram mais de 80% desse patrimônio. A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, é o maior deles, com mais de R$ 250 bilhões… leia mais em Valor Investe 05/02/2024