Destaques do dia 26/12/2022: Capital estrangeiro & turbinar IPOs; MDSBrasil compra & Brokers; EUA & Escassez de IPOs ; publicados no Portal de Fusões & Aquisições.

Fusões & Aquisições Principais destaques do dia 26/12/2022

INSIGHT DO DIA: Humores & Rumores

Capital estrangeiro deve ‘turbinar’ movimento na Bolsa brasileira – No primeiro boom de estreias na Bolsa, em 2006 e 2007, o capital estrangeiro era a principal peça da engrenagem para permitir os IPOs (oferta iniciais de ações, na sigla em inglês). Na média, 70% do volume das emissões ficavam com esse grupo. Agora, a conta deverá novamente ficar mais equilibrada, caso a alta expectativa de retorno do capital internacional para o País se confirme ao longo de 2023. Quem vem de fora, porém, é mais seletivo em seus investimentos e prefere por ofertas que partam de R$ 1,5 bilhão. Para o Itaú BBA no Brasil, Roderick Greenlees, o estrangeiro está com o “dedo no gatilho” para investir no Brasil, algo que ficou bastante evidente na oferta subsequente de ações do Assaí, na qual ficaram com metade da transação. Afirma ainda que, depois de um ano sem estreias na B3, há uma demanda reprimida, o que abrirá espaço para novas ofertas. Sua projeção é de que em 2023, diante de uma premissa de que haverá queda de juros no Brasil, haverá de 25 e 35 operações – sendo até 15 IPOs. O chefe do banco de investimento do Bradesco BBI, Felipe Thut, comenta retomada dos IPOs pode demorar mais do que o previsto. Ele liga esse retorno a uma maior visibilidade sobre o início do corte de juros no Brasil. “É difícil fazer projeções sobre volume de ofertas, mas 2023 será melhor do que 2022”, comenta o executivo do Bradesco. Para o Bank of America no Brasil, Bruno Saraiva, os IPOs deverão ganhar espaço no mercado a partir do segundo semestre de 2023, momento em que se espera que os juros voltem a cair no País, algo que afeta diretamente a intenção de se investir em renda variável. Há quem diga que, para que os IPOs de fato voltem a ser realizados por aqui, será preciso mais do que uma conjuntura favorável no Brasil. “As ofertas devem começar a vir a mercado assim que houver maior visibilidade quanto a queda da taxa de juros nos Estados Unidos”, afirma o presidente do Morgan Stanley para o Brasil, Fabio Medeiros.

“DEAL” DO DIA

No Brasil

MDS Brasil adquire corretora Brokers – Seguindo seu plano de expansão e consolidação no segmento de intermediação de produtos de proteção no país, a MDS Brasil, que recentemente foi adquirida pelo Grupo Ardonagh, fecha o ano de 2022 com a incorporação da Brokers, corretora especializada no setor de benefícios, voltada principalmente para o mercado de médias empresas. A aquisição é a sétima feita pela filial brasileira do grupo global nos últimos quatro anos. Com uma carteira que inclui mais de 120 mil vidas asseguradas e prêmios que somam cerca de R$ 280 milhões. A aquisição reforça a nossa unidade de negócios de Saúde e Benefícios e nos consolida entre as maiores corretoras desse segmento. De acordo com dados da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg), o seguro saúde saltou 11,9% em 2021, um crescimento de apenas 1,3% em 2020. Com isso, as companhias do segmento alcançaram 49 milhões de beneficiários nos planos de saúde, em sua melhor marca desde 2015.

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No Exterior

EUA tiveram apenas 37 IPOs este ano, com volume de US$ 7 bi, o menor desde 1990 – Maior oferta este ano foi da Mobileye Global, desenvolvedora de chips e software de sistemas de carros autônomos. Os banqueiros de investimento nos EUA tiveram um ano brutal. Um grande motivo: a escassez de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla). Apenas 37 empresas abriram o capital em 2022 e levantaram somente US$ 7 bilhões, o menor valor desde os US$ 4,3 bilhões de 1990, diz Jay Ritter, professor de finanças da Universidade.

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