As fusões e as aquisições no setor do agronegócio tendem ao crescimento nos próximos anos, diz Leonardo Dell’Oso, sócio da consultoria PWC Brasil especialista em M&As (Mergers & Acquisitions, na sigla em inglês). Dell’Oso faz parte da equipe que há quase 35 anos acompanha as oscilações e humores do mercado para a consultoria inglesa que opera em 148 países. Para o executivo, as condições estão dadas porque investidores estratégicos, em busca robustez para seus negócios, estão de olho no mercado para consolidar posições.

“As empresas do agro, a partir da pandemia – e até um pouco antes da pandemia –, começaram a ter rentabilidades muito maiores por conta do câmbio favorável e do preço da commodity que subiu”, diz Dell’Oso. “Também tem aí a própria consolidação que traz mais eficiência operacional e aumenta a rentabilidade, a geração de lucros e de caixa.”

Na última década, o setor do agro registrou anualmente entre 21 e 35 aquisições e fusões. Em 2021, considerado um período fora da curva, foram 49 transações de M&As. Neste ano, até setembro, ocorreram 27. A PWC considera no agro empresas que operam antes da porteira (químicos, inputs de matéria prima que apoiam o plantio, entre outros), empreendimentos de agricultura e pecuária, cooperativas, entre outros.

Fusões e aquisições de empresas do agro vão crescer

A Forbes conversou com Dell’Oso sobre esse movimento de M&As, a começar por 2022, um ano de elementos dados ao mercado que não devem se repetir nos próximos. Confira:.. leia mais em Forbes 25/10/2022