Operações são estimuladas, sobretudo, por reciclagem de ativos e redução de portfólio.

Na carteira de operações dos grandes bancos, as transações vinculadas ao setor de energia elétrica têm representado um peso significativo, especialmente em termos de volume financeiro.

A estimativa das instituições financeiras é de que as operações de venda e compra de empresas (M&A, na sigla em inglês) movimentem ao menos R$ 30 bilhões em 2024, podendo chegar até em R$ 40 bilhões em um horizonte de 18 meses.

Se confirmada a expectativa, o volume financeiro tem potencial de praticamente dobrar o anotado no ano passado, quando operações de fusões e aquisições do setor alcançaram cerca de R$ 20 bilhões, em um ano morno para transações no Brasil

Das operações que já estão na mesa, uma de grande peso é o pacote de térmicas da Eletrobras, processo que já entrou na segunda fase, com três interessados, e pode girar em cerca de R$ 8 bilhões, conforme antecipou o Valor. Outro relevante é o da AES Brasil, que decidiu sair do país.

Uma das interessadas é a Auren (controlada pelo grupo Votorantim e CPPIB), que tem 5% da AES – a empresa chegou a fazer proposta vinculante, mas não agradou a AES Corp. A portuguesa EDP engrossa a lista. Ela tenta vender sua hidrelétricas no Amapá e e reengajou no início do ano o Bradesco BBI no processo.leia mais em Valor Econômico 18/04/2024