O protagonismo crescente das gigantes de tecnologia nas bolsas de Nova York, diante do alardeado “boom” da inteligência artificial (IA) e, no curto prazo, de balanços melhores que o esperado, fez com que os índices de ações S&P 500 e Nasdaq ganhassem impulso em 2024. Enquanto isso, o Ibovespa – como a maior parte dos ativos de risco globais – manteve-se atrelado às incertezas sobre os cortes de juros nos Estados Unidos. Analistas e gestores discutem agora se a mudança no perfil dos papéis mais relevantes em Wall Street tornará menor a correlação entre os mercados acionários brasileiro, menos exposto a empresas “tech”, e americano.

Em 2005, companhias como Exxon Mobil, General Electric, Walmart e Citigroup apareciam entre as ações de maior peso no S&P 500 e a maior parte das chamadas “Sete Magníficas” – Nvidia, Microsoft, Meta, Alphabet, Tesla, Apple, e Amazon – não existia ou não tinha grande relevância no mercado.

IA amplia distância entre bolsas americanas e Ibovespa
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No Brasil, entretanto, Vale e Petrobras já apareciam entre as maiores ações do Ibovespa há 20 anos. E continuam nesse patamar até hoje.

Depois de avançar 22,28% em reais e 31,54% em dólares em 2023, o Ibovespa cedia 1,86% em moeda local e 4,16% na divisa americana em 2024 até 27 de fevereiro, apesar da alta de 3,08% em reais e 3% em dólar no segundo mês do ano… leia mais em Valor Econômico 28/02/2024