Mesmo com o início do ciclo de afrouxamento monetário, o país ainda não vê melhora significativa na situação das empresas, que amargam queda nas vendas e nas margens de lucro bruto. Estudo do Centro de Estudos de Mercado de Capitais (Cemec-Fipe) mostra que a quantidade de companhias de capital aberto que não conseguem cobrir as despesas financeiras com sua geração de caixa é grande, e os indicadores devem piorar nos próximos meses.

Esse é o efeito de um período de juros ainda elevados. No entanto, diz o levantamento, os gastos com encargos financeiros têm “clara tendência decrescente”, ao mesmo tempo em que a queda nos lucros está menos intensa. Segundo Carlos Antonio Rocca, coordenador do Cemec-Fipe, o cenário deve começar a clarear ainda neste ano.

Mais de um quarto das empresas não gera resultado suficiente para pagar dívida
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O quadro atual exibido pelo estudo é difícil: o índice de inadimplência de pessoas jurídicas se manteve em alta, em 3,58% em novembro do ano passado, mais que o dobro do visto no fim de 2020 (1,45%)… leia mais em Valor Econômico 15/02/2024