No mundo de venture capital, muita gente diz que a festa acabou, depois dos anos de bonança de 2020 e 2021. Agora, as startups enfrentam um duro inverno de restrição de capital e de negociações mais duras para receber um aporte.

Mas existe um lugar em que o verão, ao que tudo indica, está apenas começando. É no mundo do corporate venture capital (CVCs), veículos de empresas para investir em startups. Nos últimos anos, o que era um movimento restrito a poucas corporações se tornou algo seguido pela maioria das empresas.

Uma mostra da pujança dessa área pode ser vista no evento Corporate Venture in Brasil, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), que retomou a sua versão presencial depois de dois anos de paralisação, em São Paulo.

Por lá, circulam os principais fundos de CVCs brasileiros, falando de suas estratégias e mostrando apetite para seguir investindo. Nos últimos anos, deixaram de ser apenas um traço do Ibope no mundo de venture capital para ganhar relevância no Brasil.

No corporate venture capital o verão está começando

De acordo com a Apex, o número de empresas que criaram seus CVCs saltou de 13, em 2016, para mais de 100, em 2021. Um estudo da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap) mostra que 13 companhias que pertencem ao Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, fundaram CVCs no primeiro semestre deste ano. No ano passado todo, foram oito….. leia mais em NeoFeed 25/10/2022