A Petrobras ainda está avaliando “com muito cuidado” a compra de participação na Braskem, petroquímica na qual a empresa é sócia com a Novonor (ex-Odebrecht), disse nesta sexta-feira (10) o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Sergio Caetano Leite. Segundo ele, que participa de teleconferência com analistas sobre os resultados trimestrais, o “direcionador de expansão” da empresa no setor de petroquímica pode “não ser conflitante” com uma eventual saída da Novonor da Braskem.

Leite explicou que por ser acionista minoritária, com 47% de participação na Braskem, a Petrobras tem o direito de preferência e ‘tag along’, mecanismo que protege minoritários em caso de mudança de controle societário. Ao mesmo tempo, a Petrobras considera o setor petroquímico estratégico e avalia a Braskem por “poder de diligência”.

Petrobras ainda avalia participação na Braskem

A decisão de venda, no entanto, é da Novonor, que recebeu proposta não vinculante pela fatia na companhia. “A decisão de venda não é da Petrobras”, afirmou Leite. Caso a proposta de venda se torne vinculante, a Petrobras terá que deliberar se exercerá o direito de preferência ou acionará o mecanismo de “tag along”. “Braskem não é a única opção de petroquímica para a Petrobras. É óbvio que ela é um atalho”, sintetizou.

A Braskem recebeu nesta semana nova proposta não vinculante de R$ 10,5 bilhões da… leia mais em Valor Econômico 10/11/2023