Uma “cãobinação” daquelas — brincadeiras à parte, é assim que o Citi vê a potencial união dos negócios entre a Petz (PETZ3) e a Petlove.

Os rumores de uma fusão circularam no mercado na sexta-feira (15) e mexeram com os investidores. As ações da Petz, por exemplo, chegaram a subir mais de 2%. Só que a euforia não durou muito.

Os papéis da empresa acabaram terminando o dia com queda de mais de 4%, depois que a Petlove disse que “não há qualquer negociação com a Petz sobre fusão”.

“A Petlove&Co nega veementemente a existência de qualquer tipo de negociação que envolva uma fusão com a Petz e rechaça boatos neste sentido”, afirmou a empresa em nota ao Broadcast.

Petz e Petlove: uma combinação que faz sentido para o investidor

O ditado popular diz que onde há fumaça, há fogo. No caso de Petz e Petlove, ainda não dá para saber se as chamas de um negócio estão acesas, mas o Citi já avaliou as consequências de uma possível fusão.

O banco vê méritos na transação. A primeira delas seria a criação da maior empresa do segmento, com vendas combinadas de R$ 5,1 bilhões e 13% de participação no mercado contra 7% da Cobasi.

“A Petz tem enfrentado uma intensa concorrência no setor, especialmente com Petlove e Cobasi. Ao combinar-se com qualquer um desses players, a Petz poderia reduzir potencialmente a ‘agressividade’ entre os concorrentes”, diz o Citi em relatório.

O banco diz ainda que a empresa combinada também se beneficiaria de ganhos naturais de escala com maior poder de barganha com fornecedores, e sinergias com redução de estruturas redundantes.

“A exposição digital resultante provavelmente ultrapassaria 50% — contra 43% para Petz atualmente. Isso significa margens potencialmente mais baixas em nível de grupo em relação à Petz”, afirma o Citi…. saiba mais em seu dinheiro 16/03/2024