A busca por empresas de cibersegurança especializadas em proteção de dados na nuvem vem agitando os movimentos de fusões e aquisições no mercado global e no Brasil. A demanda das empresas por proteção contra ciberataques também está em alta. Os investimentos em cibersegurança devem atingir US$ 1,3 bilhão neste ano no país, alta de 13% sobre 2022, projeta a consultoria IDC Brasil.

De janeiro a maio, o mercado brasileiro registrou oito fusões e aquisições envolvendo empresas de cibersegurança, o equivalente a 3,4% das 234 negociações realizadas na área de tecnologia no período, segundo levantamento da PwC para o Valor. O volume representa mais da metade das 12 negociações feitas no segmento em 2022, que responderam por 1,7% de 681 fusões e aquisições na área de tecnologia no período.

No mundo, em maio, foram anunciadas 36 aquisições em cibersegurança. Em 2022, o setor gerou 450 negociações, segundo o site SecurityWeek.

Proteção contra ataques atrai US$ 1 3 bi este ano
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Entre fevereiro e maio, empresas como Accenture, Cisco Systems, Hewlett Packard Enterprise (HPE) IBM e Mastercard foram às compras atrás de empresas especializadas para fortalecer suas ofertas de segurança na nuvem.

Em fevereiro, a Accenture comprou a brasileira Morphus, de gestão de riscos e ameaças cibernéticas. Em março, a Mastercard levou a sueca Baffin Bay para elevar a blindagem de serviços na nuvem.

A HPE adquiriu a Axis Security, de segurança de dados na nuvem, por US$ 500 milhões; em março, a IBM levou a Polar Security, também de segurança na nuvem, por US$ 60 milhões – valores apurados pelo site TechCrunch… leia mais em Valor Econômico 20/06/2023