Não mais um luxo ou uma reflexão tardia, os serviços e produtos de segurança cibernética se tornaram cada vez mais indispensáveis para as empresas no Brasil, já que o país continua sendo um dos mais atacados do mundo, de acordo com um novo relatório de pesquisa publicado hoje pelo Information Services Group (ISG) (Nasdaq: III), uma empresa líder global em pesquisa e consultoria em tecnologia.

“Tal conhecimento fornece o background que as empresas precisam para investir nas soluções e conhecimentos mais eficazes para proteger seus sistemas e dados.”Segurança cibernética no Brasil passa de opção para obrigação

O relatório ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions and Services 2023 para o Brasil constata que o país enfrenta o segundo maior número de ataques cibernéticos na América Latina, perdendo apenas para o México. As ameaças provocaram uma rápida evolução no mercado brasileiro de segurança cibernética, à medida que os fornecedores adaptam sua postura de segurança e arquitetura de solução para atender às necessidades de segurança de última geração, diz o relatório do ISG.

“A segurança cibernética é uma questão estratégica importante no Brasil”, disse Doug Saylors, sócio e co-líder da ISG Cybercurity. “É essencial para manter a continuidade dos negócios e a confiança do cliente.”

Segundo dados do CERT (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), os ciberataques tiveram pico em 2020, caíram no ano seguinte, mas voltaram a crescer em 2022. Órgãos governamentais, hospitais, grupos de educação, fabricantes, redes varejistas e empresas de tecnologia já foram vítimas em algum momento, diz o relatório do ISG.

Com o rápido avanço da tecnologia, a ameaça à segurança cibernética no Brasil está crescendo em um ritmo igualmente rápido. De acordo com o relatório do ISG, as empresas foram forçadas a lidar com ransomware, ataques de engenharia social, ameaças internas e ataques baseados em IoT, bem como ataques às suas cadeias de suprimentos. Além de identificar, com sucesso, uma variedade de vulnerabilidades de segurança, as ameaças cibernéticas estão em constante evolução. Novas possibilidades de perigo e métodos de ataque estão surgindo o tempo todo, diz o ISG.

Infelizmente, muitas empresas carecem do conhecimento interno necessário para gerenciar os riscos de segurança cibernética por conta própria, diz o relatório do ISG. O relatório indica que isso pode dificultar a identificação e mitigação de ameaças cibernéticas e ressalta a importância de engajar com fornecedores que tenham as ferramentas, serviços e experiência necessários para ajudar as empresas a lidar com essas ameaças cibernéticas de forma mais eficiente.

“É vital para as empresas acompanhar as últimas tendências e tecnologias para gerenciar riscos de segurança”, disse Jan Erik Aase, sócio e líder global da ISG Provider Lens Research. “Tal conhecimento fornece o background que as empresas precisam para investir nas soluções e conhecimentos mais eficazes para proteger seus sistemas e dados.”

O relatório também examina o papel crescente dos testes de penetração e avaliações de vulnerabilidade na identificação e correção de suscetibilidades em redes e sistemas.

O relatório ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions and Services 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 79 fornecedores em seis quadrantes: Identity & Access Management (IAM), Extended Detection & Response (XDR), Security Service Edge (SSE), Strategic Security Services, Technical Security Services e Managed Security Services – SOC.

O relatório nomeia a IBM como Líder em quatro quadrantes, enquanto a Accenture, ISH e Logicalis são indicadas como Líderes em três quadrantes cada. Agility, Broadcom, Capgemini, Deloitte, Microsoft, NTT Ltd. e PwC são nomeadas Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Cato Networks, Cirion, Cisco, CrowdStrike, Edge UOL, E-TRUST, EY, Forcepoint, Kaspersky, Netskope, Okta, OpenText, Palo Alto Networks, RSA, senhasegura, Stefanini, Trend Micro, T-Systems, Unisys, Versa Networks, VMware, Wipro e Zscaler são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Claranet, Fortinet, HPE (Aruba), Kyndryl, NTT Ltd. e OpenText são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em um quadrante cada… Leia mais em businesswir 07/08/2023