Em um ano de crise econômica, com o aumento dos juros e a alta da inflação, os critérios de investimentos em startups mudaram – em toda América Latina –, o que ocasionou uma diminuição no volume de investimentos, principalmente os de venture capital (capital de risco), que, como o nome já diz, são operações arriscadas, mas que, quando funcionam, têm o potencial de triplicar o valor recebido.

Porém, mesmo com os investimentos em queda, o final do ano começa a apresentar pequenas melhorias, como mostra a pesquisa “LatAm Startup Activity Report” divulgada em outubro pela Sling Hub.

De acordo com o levantamento, outubro de 2022 foi o melhor mês em quantidade de rodadas (111 deals) e em valor de investimento realizado (média de US$ 12,2 milhões por cheque) desde julho de 2021 em toda a região, onde se destacam os investimentos em fintechs, que ocuparam 30% das rodadas e receberam cerca de 78% dos investimentos.

Fintechs brasileiras contribuem para levantar o mercado

O Brasil, líder do continente, seguido pelo México e pela Colômbia, mantém o posto devido a um cenário mais sólido, que somou US$ 256 milhões, e, de acordo com a pesquisa da Distrito, teve 66% desse montante direcionado para fintechs.

O principal destaque foram as fintechs brasileiras especialistas no registro de recebíveis, que levantaram R$ 550 milhões.

No setor de fusões e aquisições, o Brasil segue como o principal representante da região, com a participação de 18 empresas, entre as quais se destacam fintechs (8) e deeptechs (3), seguidas das edtechs (2), proptechs (2), autotechs (1), beautytech (1) e comunicações (1).

Ao contrário do que se pensava, a corrida pela inovação ainda não perdeu força nem relevância… leia mais em Infocredi 14/12/2022