A Vale Base Metals, a nova empresa que a companhia brasileira está criando, pode em pouco tempo ser uma das dez maiores mineradoras do mundo, considerando o ranking global em valor de mercado. A Vale já recebeu ofertas não vinculantes e está perto de vender em torno de 10% do negócio, responsável pela extração de cobre e níquel, os metais da transição energética e dos carros elétricos, e que podem levar a nova unidade a valer US$ 40 bilhões.

Esse número é a metade do que a própria Vale tem de valor de mercado em Nova York, quase o dobro da gigante ArcelorMittal (US$ 23 bilhões) e não muito distante de outras grandes mineradoras do mundo, como Anglo American (US$ 51 bilhões), Glencore (US$ 85 bilhões) e Rio Tinto (US$ 118 bilhões). O CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo acredita que a nova empresa pode ficar do tamanho da própria Vale.

'Nova' mineradora da Vale

Arcelor teria interesse em ser sócia

Nos bastidores, comenta-se que a Arcelor estaria interessada em ser sócia da nova companhia da Vale e até já manifestou a intenção a interlocutores do governo. Segundo fontes, o prazo para receber as propostas não vinculantes terminou em novembro. Após oferecer a companhia a grandes investidores mundo afora, incluindo fundos soberanos no Oriente Médio, mineradoras e traders no Japão, a Vale está mais inclinada a ter um sócio estratégico, e não só financeiro, que agregue experiência para dar escala e destravar o valor da unidade.

Unidade demandará US$ 20 bi em investimentos

A empresa estima precisar de investimentos de US$ 20 bilhões na nova unidade e promete revelar o nome do novo sócio até o fim do primeiro semestre de 2023. “… leia mais em Estadão 15/12/2022