A demora do Federal Reserve (Fed, banco central americano) para iniciar o afrouxamento monetário e a volatilidade que essa indefinição trouxe aos mercados empurraram para a frente a reabertura da temporada de ofertas públicas iniciais (IPOs na sigla em inglês) no Brasil, depois de mais de dois anos de seca.

Inicialmente esperadas para o período entre abril e junho, as previsões agora são de que a janela acontecerá no segundo semestre, mas há quem veja as operações somente no fim do ano, entre setembro e dezembro, sendo que a maioria ficaria mesmo para fevereiro de 2025.

Chefe global do banco de investimento do Itaú BBA, Roderick Greenlees mantém, por enquanto, seus cálculos de que serão de três a cinco emissões primárias neste ano. Se considerados os “follow-ons” (quando a empresa já listada faz novas ofertas), o total chega a 25 a 35 operações, num volume entre R$ 35 bilhões e R$ 50 bilhões. No entanto, se o primeiro corte dos juros americanos não vier em junho, afirma Greenlees, ele vai rever as previsões... leia mais em Valor Econômico 08/04/2024