A Reag Investimentos, grupo financeiro independente que desenvolve soluções para grupos familiares e empresariais, anunciou a aquisição da Finvest DTVM, do segmento de administração de fundos de crédito, e da Condocash, fintech especializada em crédito para condomínios.

De acordo com a empresa, as duas operações estão em linha com a estratégia de expansão para diversos segmentos de mercado. “Fizemos este ano várias aquisições estratégicas em diferentes áreas e vamos continuar nessa trilha nos próximos anos”, diz João Carlos Mansur, CEO da Reag, em nota. Em 2022, a casa anunciou compras envolvendo Rapier, Taormina, Stadium Go e CredBrasil.

A Reag assinou carta de intenções e está em negociações adiantadas para a aquisição da Finvest DTVM, casa de administração fiduciária focada no segmento de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).

A transação, que ainda depende de autorização do Banco Central (BC), aumentará em R$ 13 bilhões os ativos sob administração. A Reag afirma que já possui R$ 80 bilhões sob gestão e que, com a operação, assumirá a liderança entre os administradores fiduciários independentes.

Reag faz 2 aquisições

 

“A Finvest tem 25 fundos sob administração, que somam aproximadamente R$ 13 bilhões, além de uma equipe altamente capacitada e sistemas proprietários que proporcionarão à Reag um salto de qualidade na prestação de serviços nesta categoria de ativos”, afirma Mansur.

O acordo com a Condocash, uma das primeiras fintechs especializadas em créditos para condomínios, prevê a aquisição de até 40% do capital da empresa. Criada em 2019, dentro da boutique de investimentos KR Capital, a Condocash está presente em dez Estados.

“Com o investimento, a meta para 2023 é alcançar todo o país e triplicar seu tamanho. A empresa oferece aos condomínios – residenciais, comerciais, industriais, verticais e horizontais crédito sem burocracia e taxas para viabilizarem projetos de manutenção ou modernização de suas instalações, como cobertura de garagens, instalação de painéis solares, entre outros, sem onerar seu fluxo de caixa”, diz Everton Fracaroli, diretor da Condocash.

O negócio prevê que os recursos da operação serão destinados ao “funding” de novos créditos e à alavancagem das operações. A expectativa é atingir 1 bilhão em créditos estruturados em até três anos. Segundo a Reag, é esperado que haja crescimento expressivo em créditos estruturados, destinados a reformas e benfeitorias em condomínios… leia mais em Valor Econômico 21/12/2022