Numa negociação arrastada, a Mineração Pirâmide Participações (MPP) finalmente conseguiu se desatar do enrosco com a ArcelorMittal e fechar a venda de controle para a 4B Mining de acordo com Pipeline do Valor Econômico.

Fundada por um grupo de executivos brasileiros conhecidos no mercado de commodities e finanças, como o CEO Patrick Panero, e o chairman Paulo Gouvêa, a 4B comprou 51% da MPP, que é dona do projeto Corumbá, uma área de exploração de manganês e minério de ferro de alta qualidade.

A MPP havia vendido 49% da operação à Mittal em agosto de 2008 – um mês antes, portanto, da quebra do Lehman Brothers, que provocou uma revisão geral nas estratégias de companhias globais. A Mittal quis cancelar o negócio e pediu de volta quase US$ 70 milhões, em valores já atualizados, que tinha dado de entrada. A siderúrgica tinha avaliado o projeto Corumbá em nada menos que US$ 300 milhões há 13 anos.

Após uma década de processos, arbitragem, troca de liminares, os sócios da MPP finalmente conseguiram chegar num acordo com um novo grupo investidor, que ajudasse a pagar essa conta com a Mittal e a investir no desenvolvimento das plantas. “Muita gente olhou esse projeto e teve interesse, mas os sócios naturalmente tinham uma questão de desconfiança em relação às propostas depois do que aconteceu com a Mittal”, diz uma fonte.

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Com caixa de investidores internacionais para financiar a totalidade da produção e currículos extensos em projetos desse tipo, a 4B já trouxe cliente para mesa. ….Saiba mais em pipeline.17/11/2021