Grupo ítalo-argentino vai recorrer de decisão judicial sobre Usiminas e contesta validade de indenização devido a uma determinação anterior do Cade

Apesar de ainda ter muita água para rolar na disputa judicial entre a CSN e Ternium, que promete recorrer da decisão favorável ao grupo de Benjamin Steinbruch no litígio sobre o controle da Usiminas, a vencedora pode não levar a indenização de R$ 5 bilhões mesmo se ganhar o processo em última instância na Justiça.

Isso porque em 2014 o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou que a CSN vendesse a participação que detém na Usiminas, hoje em torno de 14%, por conta de concentração na indústria de siderurgia, principalmente no mercado de aço. Naquela época, o Cade deu prazo de cinco anos para que ocorresse essa venda.

Em 2022, no entanto, o órgão antitruste fez uma atualização, dando prazo indeterminado para CSN se desfazer da sua posição na Usiminas, mantendo a proibição para a siderúrgica comprar novos papéis da empresa e de exercer direitos políticos, como interferência na gestão da companhia…. Leia mais em pipelinevalor.globo. 23/06/2024