Rodeada de projetos de infraestrutura a serem concretizados por todos os lados, a XP Asset quer entrar de cabeça na área. Com um fundo relativamente pequeno, de R$ 305 milhões, a gestora levou na semana passada os aeroportos de Campo de Marte, na capital paulista, e Jacarepaguá, no Rio, por R$ 141,4 milhões. Agora, começa a conversa com participantes do mercado em saneamento. Motivo: após a aprovação do marco legal da área, há uma fila enorme de projetos a serem leiloados, que podem significar oportunidades de negócios. De acordo com o chefe da XP Asset, Túlio Machado, porém, a gestora não deve entrar, necessariamente, em novos leilões. “Podemos entrar em projetos que já estão operando”, diz.

O fundo XP Infra IV, hoje com 5 mil cotistas, tem mandatos para investir também nos setores de telecomunicações e elétrico, além de logística e saneamento, e pode chegar a R$ 2 bilhões em captação. Mas Machado diz que alcançar R$ 1 bilhão em recursos parece ser razoável, já que a ideia é captar à medida que as oportunidades de investimento forem aparecendo.

O lance na 7ª rodada de concessão dos aeroportos seguiu uma lógica de otimização de receitas por meio da exploração imobiliária e logística. A intenção da XP é ser também a operadora dos aeroportos no futuro. Machado diz que em cinco anos XP pretende se qualificar como operadora e pedir à Anac, agência da àrea, para entrar na operação dos aeroportos.

Após levar Campo de Marte

Gestora também tem interesse em portos

A gestora também está de olho em concessões de autoridades portuárias. … leia mais em Estadão 23/08/2022