A B3, bolsa de valores brasileira, adotou a plataforma de nuvem Microsoft Azure para construir uma área logada que reúne todas as informações de investimentos, independente da corretora ou banco onde foram adquiridos.

Para viabilizar o projeto, a organização precisava de uma solução capaz de lidar com o cenário atual e ser adaptável para o futuro. Assim, a opção por uma plataforma nativa em cloud se mostrou a mais adequada.

Por meio da nuvem da Microsoft, a empresa afirma que foi possível a concepção e entrega de uma solução que garante a visibilidade dos dados, uma melhor experiência aos investidores, a segurança exigida, a escalabilidade adequada e a integração com as fintechs e instituições financeiras.

Essa integração é feita por meio de APIs abertas que permitem, a partir do consentimento do proprietário da conta, disponibilizar o acesso às informações para que elas possam ofertar experiências e visões diferenciadas da carteira, bem como outros tipos de serviço.

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“A partir da plataforma e da utilização da nuvem, conseguimos auxiliar a democratização do acesso a este mercado de forma eficiente, transparente e segura para todas as pessoas, bem como beneficiar as empresas que visam ampliar seu portfólio de serviços”, afirma Renato Vazamin, superintendente de tecnologia da B3.

Na concepção da arquitetura da plataforma, em parceria com time de consultores Microsoft, a bolsa buscou elencar serviços da nuvem que possibilitassem a aceleração e redução de esforço de implementação da infraestrutura, bem como a possibilidade de escala horizontal dos componentes core e a redução da complexidade operacional de gestão e manutenção.

Dentre os serviços elencados, pode-se destacar o uso do SQL Hyperscale na camada de armazenamento de dados da aplicação, que teria permitido o desacoplamento entre armazenamento e processamento, maior desempenho geral, escala horizontal e cópias e restaurações rápidas do banco de dados.

Para a transformação e preparação dos dados, a B3 contou com o Azure Data Factory, que possibilita a execução dos múltiplos pipelines de leitura, transformação e carga dos dados que compõem a solução, segundo a empresa de forma mais eficiente e menos complexa, reduzindo de forma significativa o desenvolvimento de códigos.

Desde o seu lançamento, o portal já conta com mais de 2 milhões de acessos e reúne as informações de um número crescente de investidores, cerca de 6 milhões atualmente.

Nos próximos passos, a companhia planeja projetos como a portabilidade dos investimentos em bolsa de forma mais simples e otimizada, além de implementar melhorias contínuas da plataforma a partir dos feedbacks dos investidores.

“A B3 tem uma visão clara do que é o mercado atual de investimentos e o que ele pode se tornar num futuro próximo. Juntos, a partir da adoção de tecnologia, podemos não só contribuir com o movimento de Open Finance, como incentivar que mais pessoas entrem, aprendam e se beneficiem do mercado financeiro”, destaca Rafael D’Ávila, diretor para a indústria de serviços financeiros na Microsoft Brasil.

Até 2016, a bolsa tinha cerca de 500 mil CPFs cadastrados e, em julho de 2019, este número chegou a 1 milhão. Atualmente, mais de 3,3 milhões brasileiros alocam seu capital em algum ativo…Leia mais em Baguete 23/12/2021