“Boom” de IPOs não deve ser visto como risco de bolha, mas como oportunidade, afirmam gestores

Gestores da Trafalgar e da Gap Asset defendem empresas estreantes na B3 e abordam os cuidados para participar de um IPO

Em 2020, a Bolsa brasileira registrou o maior número de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) desde de 2007. Ao todo, foram 28 empresas abrindo o capital, com uma captação total de R$ 117 bilhões. E tudo indica que 2021 será ainda melhor.

B3

Como todas as movimentações que acontecem em ritmo acelerado, esse “boom” de novas empresas na B3 pode gerar receio entre os investidores de que uma bolha esteja surgindo. Igor Lima, gestor de renda variável da Trafalgar Investimentos, acredita que, no atual momento, o que se observa são boas empresas em busca de um cenário de inflação e juros ainda controlados para crescerem.

Em live no Instagram do InfoMoney, o gestor também afirmou que o medo de uma bolha pode ser explicado pelo nível elevado de preços das empresas que ingressaram recentemente na B3. Mas, em sua visão, esse valor pode ser justificado pela qualidade das empresas. Outro motivo seria pela natureza dos setores, com amplo crescimento, como saúde, tecnologia e agronegócio.

“A maior característica de bolha à qual o investidor deve ficar atento é quando começarem a aparecer empresas com números fracos e modelos de negócios frágeis. O valor caro e a alta demanda por elas nos IPOs também é um risco. Isso porque começa a surgir o efeito FOMO, ou fear of missing out [medo de estar de fora, em tradução para o português]”, diz…. Leia mais em infomoney 11/02/2021