A última edição da The Economist traz em sua capa a imagem de um foguete decolando, impulsionado por um bolo de notas de dólar. A arte é uma metáfora para ilustrar – e celebrar – o vertiginoso crescimento do chamado “venture capital”.

Para quem ainda não está familiarizado com a expressão, venture capital pode ser entendido como uma montanha de dinheiro despejada por investidores cheios da grana em empresas de tecnologia promissoras, mas não necessariamente lucrativas.

Uns chamam de aposta. Outros, de risco. De todo modo, o objetivo é colher no futuro os louros de startups que nascem sob a expectativa de liderar seus nichos de mercado. As cifras são realmente impressionantes. A influente revista inglesa estima um tsunami de US$ 450 bilhões inundando empresas dos mais variados segmentos em todo o mundo.

No Brasil, marcas conhecidas como 99, iFood, Parafuzo, Nubank e Gympass exemplificam o cardápio variado de companhias financiadas por investidores de dentro e de fora do país. De fato, as techs caíram nas graças dos consumidores. Com dinheiro a rodo para queimar, elas têm bala na agulha para, num primeiro momento, subsidiar serviços “bons e baratos”.

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Lembra como ficava em conta pedir um Uber quando a companhia chegou por aqui? E o tanto de vezes que você já comeu quase de graça pedindo por aplicativo? E aquela faxina express por apenas R$ 19,90 – você chegou a testar?

Da mesma forma como é impossível negar que o venture capital vem revolucionando mercados pouco eficientes, também não dá para ignorar que ele tem provocado efeitos colaterais preocupantes…. Leia mais em Uol 30/11/2021