As fusões e aquisições (F&A) empresariais têm tido grande importância para a estratégia das organizações. No processo de retomada da economia mundial, por diferentes questões, como expansão do mercado, ampliação de capacidade operacional, ampliação e distribuição do alcance da marca, muitas organizações derivam para novos negócios, entre eles as F&A.

Grandes fusões e aquisições também envolvem grandes preocupações das empresas que as pretendem realizar. Essas operações entre as empresas acontecem em um âmbito estratégico e em grande parte sigiloso, não sendo possível, no momento das negociações, realizar um diagnóstico na operação, não garantindo a harmonia dos processos e interferindo nos resultados finais esperados e projetados na F&A. Dentro das etapas necessárias para se chegar à meta estabelecida, está a integração principalmente dos processos entre os colaboradores e sistemas operacionais.

Na legislação brasileira, a fusão é regulamentada pela Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº. 6404/76), que a caracteriza como “a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações”, e depende de autorização em Assembleia Geral.

Como beneficiar a sua F&A

Como beneficiar a sua F&A com a integração e gestão da análise dos processos

Podem ser inúmeros os benefícios e os motivos para as empresas se fundirem: custos de produção, ganho de mercado, novos mercados, lançamento de produtos e economia de custos de produção.

Com a fusão, também se fundem diferentes aspectos entre as organizações, como cultura, pessoal e conhecimentos técnicos. Todos envolvem processos que devem ser realizados mantendo a engrenagem em funcionamento.

Como realizar uma análise de processos e sair com quick wins

a) Estudo preliminar – Necessidades de cada organização

Levando em consideração os principais dados da organização, uma das ferramentas que você pode obter a partir da aplicação da matriz SWOT [strengths, weaknesses, opportunities e threats], priorize os principais processos que devem passar por uma análise. A priorização é fundamental , pois tentar analisar todos os processos geralmente acabam em pilhas de documentos, sendo um erro realizá-lo

A priorização considera os processos ponta a ponta e que geram um resultado que agrega valor para o cliente e/ou para o negócio.

Lembrando que os processos selecionados devem contribuir para o atingimento dos objetivos estratégicos da organização e/ou gerar impactos diretos na experiência do cliente.

b) Planejamento

  • No trabalho de planejamento envolve questões como:
  • Delimitar o escopo de análise (até que ponto a análise vai avançar? O objetivo futuro é documentar, padronizar ou transformar?);
  • Definir padrões de coleta de informação;
  • Montar uma equipe de análise e definir papéis.

c) Execução

Neste momento, criar uma visão de processo única e padronizada, aquela que atenda com os objetivos da análise de processos entre as organizações

d) Monitoramento e melhorias

É natural surgir novas ideias de melhorias, imediatas, rápidas e de baixo custo. Provavelmente também surgirão ideias de iniciativas a longo prazo, como planos de ação e projetos.

Importante que ao final da análise saia uma lista das Principais ações que podem sair como quick wins para rápida aplicação e Projetos para avaliação e posterior implantação proporcionando retorno em diferentes aspectos ao negócio como redução de custos, aumento de receita , produtividade, sinergia entre os processos e colaboradores.

Conclusão

A análise de processos é fundamental, a partir delas as pessoas conseguem entender a dinâmica da organização, podendo visualizar melhor os impactos que as suas ações e decisões causam no ciclo produtivo da organização .

Criar essa perspectiva nas organizações não é tarefa fácil. Por isso, contratar uma consultoria de processos pode ser uma boa opção.

Benefícios de uma consultoria

  • Conhecimento de mercado (diferentes players);
  • Ampliação de soluções diferenciado ao negócio (ferramentas e técnicas aprimoradas);
  • Apoio na tomada de decisões (amparo de dados do mercado interno e externo);
  • Aumento da eficiência e produtividade (equipe dedicada);
  • Aumento de motivação entre as equipes (problemas em tratamento);
  • Disponibilidade e agilidade.

Autor. Roberto de Souza Furtado – consultor na Gouvêa Consulting… leia mais em Mercado & Consumo 05/04/2022