O setor de saúde tem passado por movimentos crescentes de fusões e aquisições envolvendo empresas de medicina diagnostica, operadores de saúde e redes hospitalares. No ano passado, em meio à pandemia, 55 negócios foram realizados entre grupos da área. É bem verdade que o número é inferior ao observado em 2019, mas tudo indica que a curva voltará a subir e que até dezembro de 2021 os negócios superem o movimento do ano anterior.

O processo vem ganhando fôlego, atingindo no segundo semestre deste ano ritmo mais intenso do que o dos primeiros seis meses. Mas, ao contrário de períodos anteriores, onde a consolidação ocorria dentro de um próprio segmento, hoje os grupos estão expandindo sua área de atuação, visando atuação em várias frentes, a chamada medicina integrada.

“O movimento que vemos é o ‘cross sectors’. Empresas saindo do diagnóstico e indo para o hospitalar e vice-versa”, diz Renato Pereira, sócio da KPMG, consultoria responsável pelas estatísticas citadas.

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Fusões em saúde

A mudança reflete três fatores.

O primeiro, provocado pela pandemia do covid-19, que trouxe o tema saúde para o centro da sala, aumentando os cuidados da população com prevenção; o segundo, pela entrada de fundos estrangeiros no setor, como a Bain Capital (Intermédica), Victoria Partners (Oncoclínicas), Pátria Investimentos (Alliar Diagnósticos), que capitalizou laboratórios e clínicas permitindo a consolidação; o terceiro, a queda de rentabilidade dos grupos de medicina diagnóstica… Autor: Monica Magnavita Referência: Valor Econômico Leia mais em capitólio 28/10/2021

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