Com sete anos de fundação e um histórico que inclui duas rodadas de investimentos até o início desta semana, a empresa de bioinsumos Gênica, com sede em Piracicaba, acaba de receber um novo aporte – o valor não foi revelado. Desta vez, a rodada teve como protagonista a Mosaic, multinacional do ramo de fertilizantes, que se juntou a outros dois sócios, que já haviam feito investimento na empresa: o fundo SP Ventures e a empresa Nitro Química. Até a oficialização da nova estrutura societária foram oito meses de “namoro” e com a injeção de capital a empresa pretende executar um plano de expansão comercial no Brasil e demais países da América Latina, consolidando um crescimento exponencial dos últimos anos.

Em 2022, a Gênica espera faturar seus primeiros R$ 100 milhões, segundo o CEO Marcos Petean. “Desde 2019 a gente vem crescendo 100% ao ano. Neste ano deve passar de 100%. Nossa prioridade agora é aumentar a capilaridade da empresa e explorar as oportunidades que existem neste mercado. Hoje já temos estrutura de portfólio e produtos que permitem consolidar o crescimento comercial”, acrescenta.

Focada em soluções biotecnológicas, especialmente para as culturas de soja e milho, que representam 80% dos resultados da companhia, a jovem empresa paulista surfa na onda de um mercado em forte expansão no mundo. A crise dos insumos, provocada pela crise energética global e agravada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, também tem favorecido este segmento, na visão de Petean. “Assim como a pandemia acelerou a digitalização nas empresas, a crise de insumos acelerou a adoção de produtos biológicos. Há tempos já vínhamos trabalhando na pauta de aumentar a eficiência de fertilizantes com inoculantes e defensivos biológicos”, diz o executivo.

O embarque de uma empresa global do porte da Mosaic no negócio também traz ganhos quase intangíveis, ressalta Petean, como reputação de marca, “além de expertise de um sócio desse calibre no conselho, para tomar as melhores decisões”. A origem do …. saiba mais em Globo Rural 10/05/2022