A catarinense Intelbras está se preparando para exportar seus produtos a países latino-americanos, sinalizou hoje o presidente da empresa Altair Silvestri, em teleconferência sobre o resultado da empresa no quarto trimestre de 2021.

“A empresa está mais madura e preparada para a exportação”, disse Silvestri. Parcerias com distribuidores estão em avaliação com foco no mercado externo.

O executivo disse que os problemas de abastecimento de componentes eletroeletrônicos, que afetam a indústria global desde o início da pandemia, acabam até o fim do semestre.

O executivo disse que os problemas de abastecimento de componentes eletroeletrônicos, que afetam a indústria global desde o início da pandemia, acabam até o fim do semestre.

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Paralelamente, a companhia informou que investirá R$ 100 milhões na ampliação de suas fábricas, este ano. Em 2021, praticamente o mesmo montante foi destinado à ampliação das fábricas em São José (SC), Manaus (AM) e Santa Rita do Sapucaí (MG).

Na área de segurança eletrônica, que gerou 51% da receita da companhia no trimestre encerrado em dezembro, a Intelbras prevê equilibrar a cadeia de fornecimento em março.

“Trabalhamos com estoque de 180 dias no quarto trimestre e devemos chegar aos 120 dias ao longo de 2022”, informou Bruno Teixeira, diretor de relações com investidores da empresa.

Teixeira diz que a companhia olha com atenção para reflexos econômicos do cenário de guerra no leste europeu. Já Silvestri descartou eventuais impacto da Guerra na Ucrânia na oferta de componentes.

O mercado corporativo é o foco da empresa para elevar sua margem de lucro e ampliar participação de mercado este ano. “Vamos aumentar o número de revendas por município e elevar o tíquete [valor] médio”, disse Silvestri.

Atualmente, a Intelbras conta com 150 mil revendedores de seus dispositivos de segurança eletrônica, telecomunicações e energia solar no País.

Aquisições

A empresa informou hoje ter três fusões e aquisições em processamento e dez empresas em análise para negociações. Também aguarda a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a compra da empresa de energia solar Renovigi, por R$ 334,3 milhões — maior aquisição da história da companhia catarinense fundada em 1976…leia mais em Valor Econômico 25/02/2022