O Itaú Unibanco anunciou nesta sexta-feira, 9, um acordo para a aquisição da corretora Avita, que atua com emissão de seguro garantia judicial. A compra será realizada em duas etapas. Na primeira, o Itaú Unibanco adquire 80% do capital social da Avita, controlada pela Prisma Capital, mantendo 20% com os sócios-fundadores. Na segunda etapa, após cinco anos, o banco comprará a participação remanescente do capital social da companhia.

Em nota, o Itaú afirma que os sócios-fundadores da Avita permanecerão na liderança da operação da companhia. A gestão dos negócios da Avita continuará autônoma, e a corretora manterá suas relações comerciais com outras instituições, de modo a ampliar ainda mais a sua participação de mercado na distribuição de seguros nos próximos anos.

Itaú Unibanco compra corretora Avita

Fundada em 2019, a corretora possui plataforma aberta online de cotação dessa modalidade de seguros, que permite aos clientes a emissão, a gestão e o controle de vencimentos, renovações e cancelamento de apólices emitidas por diversas seguradoras parceiras. Seu foco é a desburocratização da cadeia de emissão de garantias para empresas, com redução dos custos operacionais e financeiros dos clientes na contratação e gestão de apólices.

“Entre os principais objetivos do Itaú Unibanco com a aquisição está a possibilidade de contar com a tecnologia inovadora da plataforma de gestão de seguros da Avita, que permitirá ao banco expandir a distribuição de seguro nas modalidades de garantia e linhas financeiras para clientes do Itaú BBA (as maiores corporações do país) e, no futuro, também para clientes Itaú Empresas”, destaca o banco.

A Avita tem integração com plataformas de gestão e ERPs jurídicos e captura informações dos principais tribunais brasileiros, permitindo aos clientes acompanhar o andamento dos processos e suas necessidades de seguro em tempo real.

O diretor de Seguros do Itaú Unibanco, Eduardo Domeque, destaca que o negócio acontece em um momento em que o mercado intensifica a busca e contratação do seguro garantia. “Trata-se de uma tendência importante, e por isso vemos esse movimento como estratégico para ampliar nossa atuação em plataforma digital aberta de seguros e levar aos nossos clientes produtos e serviços de ponta, gerando engajamento cada vez maior com o banco”, diz.

A conclusão da operação está sujeita às aprovações dos órgãos reguladores competentes… leia mais em ISTOÉ Dinheiro 09/02/2024