Jeffrey Preston Bezos, mais conhecido como Jeff Bezos, é um empresário americano que desempenhou um papel fundamental no crescimento do comércio eletrônico ao fundar a gigante Amazon.com, em 1994, em sua garagem em Seattle. Bezos também é dono do jornal The Washington Post e fundador da Blue Origin, uma empresa de exploração espacial.

Depois de formado, Jeff Bezos começou a trabalhar em uma fintech de telecomunicações, a Fitel. Em poucos meses foi promovido a diretor de atendimento ao cliente. Posteriormente, Bezos migrou para o setor bancário de Wall Street, e em 1990 ingressou na D.E Shaw & Co, uma empresa de investimentos. Nessa empresa, Bezos foi nomeado vice-presidente sênior aos 30 anos.

Quatro anos depois, ele deixou o emprego para abrir a Amazon.com, que na época era apenas uma livraria online. Ninguém diria que, anos mais tarde, a empresa se transformaria em uma gigante do varejo e da tecnologia.

Em 2013, Bezos comprou o The Washington Post e, em 2017, a Amazon adquiriu a Whole Foods. Os empreendimentos extremamente lucrativos fizeram do empresário uma das pessoas mais ricas do mundo, e Bezos chegou a ser nomeado pela Forbes como “o homem mais rico da história moderna”. Em 2020, seu patrimônio líquido acumulou mais de US $ 180 bilhões.


Jeff Bezos foi casado por 25 anos com MacKenzie Scott, com quem teve quatro filhos. Em fevereiro de 2019, eles se divorciaram, com Bezos transferindo um quarto de sua participação de 16% na Amazon para Scott.

Em julho de 2021, o bilionário deixou o cargo de CEO da Amazon, assumindo a posição de presidente executivo da empresa. Bezos vendeu US$ 8,8 bilhões em ações da Amazon, além de doar algumas, ficando com pouco menos de 10% da empresa.

Também em 2021, o bilionário voou brevemente até a fronteira do espaço a bordo da New Shepard, uma nave construída pela Blue Origin.

Jeff Bezos: pioneiro do e-commerce

Quando decidiu criar a Amazon, Jeff Bezos queria estabelecer a empresa como uma livraria online. Para isso, ele recebeu ajuda financeira de seus pais, cerca de US$ 245 mil, e de outros investidores, que aportaram US$ 750 mil. Dessa maneira, formou a base de sua empresa em Seattle, na garagem de sua casa. Ali, Bezos começou a desenvolver o software para o site Cadabra, que logo foi renomeado para Amazon.

O site foi lançado em julho de 1995, e o sucesso inicial foi ernome. Mesmo sem divulgação, a Amazon.com vendeu milhares de livros nos Estados Unidos e em mais 45 países em apenas 30 dias. Todo o processo de envio era feito manualmente por Bezos e alguns poucos funcionários. Em dois meses, as vendas chegaram a US$ 20 mil por semana, crescendo mais rápido do que Bezos havia imaginado.

Em 1997, a Amazon abriu seu capital com uma oferta pública na Nasdaq, a US$ 18 por ação. Na época, muitos analistas de mercado questionaram se a startup conseguiria se manter em alta, uma vez que muitos varejistas tradicionais estavam lançando seus próprios sites de comércio eletrônico.

Em 1998, a empresa expandiu sua venda de produtos e oferta de vendedores, lucrando principalmente com CDs e filmes. Dois anos depois da abertura de capital, a Amazon se tornava líder em e-commerce.

Jeff Bezos: império na nuvem

No começo dos anos 2000, Jeff Bezos já entendia que a Amazon não seria apenas uma varejista, e sim uma empresa de tecnologia. Em 2006, ele criou a Amazon Web Services (AWS), que futuramente se tornaria um dos maiores serviços de computação em nuvem do mundo. Em 2007, houve o lançamento do Kindle, leitor de livros digitais que também representa o primeiro produto físico da marca Amazon.

Em seguida, veio o Amazon Prime Video, com a empresa passando a produzir seus próprios filmes e séries na divisão Amazon Studios. A assistente virtual Alexa também chegou e, em 2018, a empresa ultrapassou 100 milhões de assinantes pagos do Amazon Prime.

Em sua história, a Amazon viu as vendas líquidas anuais aumentaram de US$ 510 mil, em 1995, para cerca de US$ 600 milhões em 1998, depois para mais de US$ 19,1 bilhões em 2008 e para quase US$ 233 bilhões em 2018. Cerca de metade da receita operacional da empresa em 2018 foi derivada da AWS.

Em 2020, a Amazon registrou lucros recordes e sua receita no quarto trimestre ultrapassou US$ 100 bilhões pela primeira vez. Os números sem precedentes foram, em parte, causados ​​pelo aumento das compras online durante a pandemia do Covid-19.

Em fevereiro de 2021, Bezos anunciou que deixaria o cargo de CEO no final daquele ano. No entanto, ele permanece na Amazon como presidente executivo do conselho.

Como Jeff Bezos se tornou um dos homens mais ricos do mundo

Com uma fortuna estimada em US$ 135,4 bilhões, atualmente Jeff Bezos é a segunda pessoa mais rica do mundo, ficando atrás apenas de Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, que acumula US$ 215,1 bilhões.

Além de ser o responsável pela gigante global de comércio eletrônico, grande parte do patrimônio de Bezos é fruto da AWS, que contribuiu para a revolução da computação em nuvem.

O bilionário também aposta na diversificação de seus investimentos, somando mais de 30 projetos e empreendimentos nas mais diferentes áreas, incluindo robótica, biotecnologia, exploração espacial e até veículos de mídia. Em 2013, Bezos comprou o The Washington Post e publicações afiliadas por US$ 250 milhões.

Em 2000, Jeff Bezos fundou a Blue Origin, empresa aeroespacial que desenvolve tecnologias para reduzir o custo das viagens espaciais. Por mais de uma década, a empresa operou silenciosamente. Mas, em 2016, o bilionário apresentou a sede da empresa ao mundo, e revelou seus planos de enviar humanos ao espaço. “Vamos construir uma estrada para o espaço. E então coisas incríveis acontecerão”, disse Bezos na ocasião.

Em 2018, A Blue Origin revelou que estava realizando voos de teste da espaçonave New Shepard, que poderia levari turistas até a fronteira do espaço por alguns minutos. O primeiro voo tripulado da Blue Origin aconteceu em julho de 2021, e durour pouco mais de 10 minutos…. saiba mais em Época Negócios 19/06/2022