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A gestora de venture capital KPTL fez um investimento de R$ 4 milhões na startup Prosas, govtech mineira que digitaliza a conexão entre organizações públicas e privadas a projetos culturais e sociais. A KPTL também participou da rodada de captação da Colab, sem revelar o valor — a empresa digitaliza o acesso aos serviços públicos, nos moldes do GovBr, mas para gestões estaduais e municipais.

A Colab foi fundada em 2013, poucos meses após uma eleição diferente: a ascensão do Facebook aumentou o desejo brasileiro de participar das decisões do poder público, afirma Gustavo Maia, diretor executivo da startup. Na largada, a empresa chegou a ser considerada o melhor aplicativo de cidade do mundo.

Atualmente, a empresa é líder no mercado de acesso à cidadania, oferecendo tecnologias em interface web, aplicativos e chatbot no WhatsApp, que permitem acessar serviços públicos — do pagamento de impostos até agendamento de consultas médicas. “Beneficiamos 20 milhões de pessoas”, afirma Maia.

Segundo ele, este é provavelmente o maior mercado para inovação no país. Ele cita que a esmagadora maioria da população tem acesso apenas à saúde e educação públicas. “É um mercado enorme, e há uma demanda grande por melhorias nos serviços”, diz.

O diretor executivo da Prosas, Thiago Alvim, explica que a empresa ajuda a digitalizar as parcerias entre empresas que querem fazer investimentos sociais e projetos. “O Sudeste tem problemas, mas há regiões com problemas e o capital não está lá”, diz. Desde sua criação, a Prosas já recebeu 1,4 mil editais e direcionou R$ 1 bilhão para projetos com impacto social. Entre seus clientes, há BV, Ambev, Eletrobras e B3.

A KPTL começou a investir em govtechs em junho, com um aporte na Augen, de soluções para saneamento e análise de água. O fundo — de R$ 200 milhões, entre recursos privados e públicos, do BNDES e outros bancos de fomento — abrange soluções em educação, saúde, gestão pública, mobilidade urbana, defesa civil e outros serviços públicos…. leia mais em Pipeline 06/12/2023