O adeus à ‘esfinge’ – e seu legado no ‘value investing’
Fayez Sarofim, que fez fortuna ao seguir uma estratégia de investimentos parecida com a de Warren Buffett e Charlie Munger, morreu no fim de semana em sua casa em Houston, no Texas.
Ele tinha 93 anos.
Fayez montou sua empresa de investimentos, a Fayez Sarofim & Co., em 1958, quando tinha 30 anos. Por décadas, sua carteira foi recheada de blue chips americanas como Coca-Cola, P&G, Exxon Mobil e Philip Morris.
Mais recentemente, Fayez passou a investir também em Apple, Amazon e Microsoft.
“Sempre defendi que era preciso que alguém de fora reconhecesse o verdadeiro potencial neste país,” ele disse numa entrevista à Forbes em 1969, uma das poucas vezes em que falou publicamente.
Chamado de “a esfinge” (uma referência tanto à sua origem egípcia quanto a seu comportamento inescrutável), Fayez disse que alguns de seus maiores erros aconteceram quando ele vendeu antes da hora.
“O maior erro é vender os [investimentos] vencedores. As pessoas deveriam manter os que estão indo bem e vender os outros. É exatamente o oposto do que a maioria faz,” afirmou numa entrevista à revista Money.
No site de sua empresa, lê-se uma frase de inspiração ‘Buffettiana’: “Somos donos de empresas, e não traders de ações.”
Dono de um patrimônio estimado em US$ 1,5 bilhão, Fayez usou parte de sua fortuna para montar uma das principais coleções privadas de arte dos Estados Unidos…. saiba mais em Brazil Journal 01/06/2022