A decisão da Sibanye de cancelar sua aquisição de US$ 1 bilhão de minas de níquel e cobre no Brasil foi contestada pelo vendedor, que diz não haver base legal para encerrar o negócio.

A compra foi parte do esforço de Sibanye para se juntar à corrida por metais que são fundamentais para veículos elétricos e a revolução verde mais ampla. Sibanye disse que rescindiu o negócio após um importante “evento geotécnico” na mina de níquel de Santa Rita.

Os ativos são detidos por afiliadas de fundos assessorados pela Appian Capital, que contesta a interpretação da Sibanye. Appian disse que houve uma fratura localizada em Santa Rita, que não foi um “evento adverso relevante” e ocorre no curso normal das operações a céu aberto.

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“A Appian está atualmente avaliando todas as suas opções legais e tomará todas as medidas necessárias para fazer valer seus direitos legais”, afirmou.

As ações da Sibanye estenderam as perdas após o comunicado da Appian, caindo até 8,6% nas negociações de Joanesburgo.

O colapso do acordo é um revés para o CEO da Sibanye Neal Foneman, que expandiu os negócios de metais do grupo de platina da África do Sul comprando minas mais baratas quando os preços do metal estavam mais baixos. A aquisição de ativos de metais para baterias pode ser mais difícil após uma forte alta nos preços.

James Wellsted, um porta-voz da Sibanye, disse que a empresa responderá assim que verificar qual decisão a Appian planeja tomar. Mais cedo, ele disse que a empresa continuará buscando novas oportunidades em metais para baterias.

“A empresa avaliou o evento e seu efeito e concluiu que é razoavelmente esperado que seja adverso aos negócios, condição financeira, resultados das operações, propriedades, ativos, passivos ou operações da Santa Rita”, Sibanye disse em um comunicado na segunda-feira…Saiba mais em Infomoney 24/01/2022