Nos primeiros quatro meses de 2023, mais de 730 mil empresas fecharam as portas no Brasil, de acordo com o Sebrae. Há companhias de todos os portes que ruíram frente a falta de capital de giro e o baixo volume de vendas, além de dificuldades de acesso a crédito, alto endividamento e o baixo nível de gestão empresarial. Entre as motivações para a derrocada das micro e pequenas empresas – que lideram a lista – está ainda a dificuldade em encontrar soluções para dar continuidade aos negócios, boa parte deles familiares, em momentos de sucessão: hoje, 70% das empresas não sobrevivem à segunda geração, segundo uma projeção do Sebrae.

Para fugir desses riscos, cresce o número de companhias que estão contratando seguro de vida, produto que tem sido um importante aliado de pessoas físicas e jurídicas na hora de se pensar em sucessão patrimonial. E a oportunidade para essa ferramenta de proteção é grande: de acordo com um estudo da consultoria PwC, 72,4% das empresas familiares brasileiras não têm definidos sucessores para cargos de chefia. No mundo, 44% destas organizações não desenvolvem nenhum tipo de planejamento sucessório.

Seguro de vida é alternativa para evitar risco de falência
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Nesse cenário, pessoas físicas e jurídicas podem lançar mão do seguro de vida para evitar riscos como falência, desfalque no caixa e processo judicial para divisão de quotas, uma vez que a empresa pode ser indicada como beneficiária do seguro de seus sócios e receber parte da indenização caso este seja acometido por algum evento coberto nas garantias contratadas. Além disso, nem sempre os herdeiros têm interesse ou preparo para assumir responsabilidades na empresa e é justamente nesse momento que a sucessão empresarial é útil.

Além de provê recursos com liquidez para que a empresa possa comprar a cota de ações do sócio falecido sem precisar utilizar recursos do caixa da companhia, o seguro de vida empresarial tranquiliza os familiares, possibilitando uma transição que não demande ainda mais desgastes emocionais em um momento tão delicado. Por isso, também é muito importante acompanhar o seguro de vida contratado, verificando se ele está no contrato social e se o valor das coberturas ainda está de acordo com o momento de vida dos sócios e da empresa.

Agilidade no recebimento e isenção de impostos

Pessoas que possuem algum patrimônio, que não seja necessariamente uma empresa, e queiram organizar a sucessão de forma mais tranquila também podem fazer o planejamento sucessório por meio do seguro de vida que tem como característica garantir um determinado capital segurado para que seus beneficiários estejam protegidos.

Entre os benefícios está o fato de o seguro de vida não entrar no inventário. Além disso, ele é isento de imposto de renda: não se paga impostos quando a indenização é efetuada, fazendo com que o beneficiário receba uma quantia líquida e certa em suas mãos.

Com essa modalidade, o titular escolhe seus beneficiários, que podem ou não ser seus herdeiros legais, evita burocracias para partilha de bens e processos judiciais e, planeja a melhor forma de tributação aplicável. Além disso, o seguro de vida permite que os beneficiários recebam sua parte de maneira muito mais simples e rápida.,… leia mais em InfoMoney 16/10/2023